As Crônicas do Mundo Negro - Afrodite ou Vênus
Elisa estava sentada no chão daquele cemitério, olhava espantada para suas mãos, estava inerte enquanto Heitor segurava Claus nos braços. Nescuro abocanhava um osso que de certo pertencia a um dos esqueletos que acabaram de enfrentar, era um cão novamente.
- Claus, agüente firme amigo! – Dizia Heitor, mas Claus havia perdido muito sangue e suas forças esvaiam-se cada vez mais.
- É meu fim amigo! – Disse Claus e continuou – Guie Elisa até o castelo e detenham o Senhor das Feras.
- Mas – Tentou Heitor.
- Não posso viver mais, não tenho forças, amigo. Ela está muito confusa ainda, precisa fazê-la lembrar rápido, ela precisa aprender a controlar seu poder – Claus em meio a uma crise de tosse, o sangue saindo junto com o ar que escapava de seus pulmões – Foi muito bom lutar com você, Heitor!
O Elfo olhou na direção de Elisa, ela agora estava de pé, Nescuro ao lado dela, ele pareceu reconhecer aquele olhar, aquela expressão no rosto de Elisa. As serpentes do colar estavam vivas, tinham os olhos negros, e as línguas acariciavam o pescoço da menina.
- Elisa?
Ela caminhou até Claus, Nescuro sempre á seu lado.
- Você é um grande guerreiro Claus, um amigo – disse a jovem bruxa.
- Elisa, desculpe! – a voz do guerreiro chegou melancólica.
- Preciso de você, Claus – a garota disse enquanto sorriu para ele.
- Mas não tenho forças, use minha capa e minha espada, Rainha! Proteja-se – ele disse enquanto as forças se esvaiam.
- Posso te proteger agora, você será nossos olhos – Elisa olhou para o alto, Heitor viu o que ela avistava, era uma águia linda, uma harpia voando, destemida pelos céus – Ainda não podemos descansar Claus, pois a batalha final se aproxima – O albino a olhou e assentiu com a cabeça.
- Faça o que tem que fazer – Ele respondeu.
Heitor a olhava confuso. “Será que ela se lembrou de tudo? Ela voltou? A nossa Elisa se lembrou?” – ele pensava.
- Prepare-se Heitor. Eles precisam morrer na mesma hora. Quando eu te disser já, acerte-a com a flecha – Heitor pareceu não ouvir nada do que Elisa havia dito
– Heitor? – Ela o chamou mais uma vez.
- Sim, Elisa? – respondeu ainda aturdido e preocupado com o amigo.
- Acerte a Harpia agora – ela gritou.
- Heitor rapidamente pegou uma de suas flechas, beijou a pena, sentindo-a escorregar entre seus lábios e subitamente empunhou o arco com sua mão direita, já que era canhoto. Visualizou o alvo com o olho esquerdo, e armou-o com a mão esquerda. A Harpia pareceu encará-lo nos olhos no momento que a flecha foi disparada, como se sentisse o presságio de sua morte e em uma fração de segundos o animal estava caindo.
- Belo tiro – Disse Claus ofegante num ultimo suspiro.
- Claus!!! – Gritou Heitor, enquanto Elisa mantinha olhos fechados, os lábios se movendo como se pronunciasse algum feitiço.
- Salve-o Elisa! – Elisa abriu os braços, os pés juntos ao chão, os olhos se abriram, estavam completamente brancos. Era como se a gravidade de repente começa-se a trabalhar a favor dela, os cabelos pareciam ser puxados para cima, içados pelo próprio vento, um enorme tufão que a circundava. E a origem desse tornado mágico era o próprio solo, erguendo-a inesperadamente cerca de vinte centímetros do chão.
- Elisa? – Sussurrou Heitor, espantado. Mas a garota não o ouviu, parecia estar em outra dimensão. Repentinamente o corpo de Claus começou a se decompor, Heitor viu seu amigo diluir-se, e ao olhar para o lado percebeu que o mesmo acontecia com a harpia, ambos se tornaram cinzas – meu Deus! – ele suspirou.
Elisa caiu, os olhos voltaram ao normal. Heitor correu na direção dela.
- Elisa, você está bem?
- O que aconteceu comigo, Heitor? – ela indagou.
- Você não se lembra?
- Sim, mas o que aconteceu? O que significou tudo isso? É como se eu fosse uma quarta pessoa aqui. Ela vem e se apossa de mim como se não fosse eu, e assisto a tudo sem entender o que estou fazendo. É algo realmente louco, Heitor – ela estava aparentemente furiosa consigo mesmo, aquilo era muito estranho para o elfo.
- Se é rainha, mas o que aconteceu com Claus? No que o transformou Elisa? – ele questionou curioso.
- Não me lembro elfo.
- Então precisamos continuar. Logo descobriremos. Demora certo tempo para acontecer a fusão – ele disse tentando enganar sua própria curiosidade e compreender o estado de sua rainha.
- Pra onde vamos agora? – ela perguntou.
- Vamos para a Floresta Negra – a voz dele chegou mais fria.
- Luna? – Elisa pensou alto e logo caiu em si – Mas quem é Luna?
- Você se lembrou de Luna, isso é bom. Quer dizer que realmente está voltando, mas ao mesmo tempo você não se lembra, né? – Heitor deu outro preocupado suspiro.
- Não – a jovem consentiu confusa.
- Ela é uma espécie de sereia que você aprisionou na floresta, vive as margens do pântano – explicou resumidamente.
- Uma sereia em um pântano? Eu aprisionei? – logo Heitor viu aquela informação por si só não iria acalmar a curiosidade da menina. Ele riu.
- As sereias foram amaldiçoadas por Afrodite e condenadas a viver em uma ilha isolada. Luna é uma delas, porém é uma sirene, um ser metade ave e metade mulher, filha do deus-rio Aqueloo e da musa Terpsícore ou filha dele com Estérope. Elas habitavam os rochedos entre as ilhas de Capri e a costa da Itália, eram tão lindas e cantavam com tanta doçura que atraiam os tripulantes dos navios que navegavam por ali e faziam com que eles colidissem com os rochedos e afundassem – Elisa o observava, calada e atenta – Elas provocaram a ira de Afrodite e foram condenadas a viver em total isolamento.
- Mas e daí? O que tenho a ver com esta Afrodite? – Disse Elisa completamente perdida.
- Elisa, o seu colar é que tem a ver. E não é “esta Afrodite”. É a Deusa Afrodite – ele diz com o tom de voz mais veemente.
- O meu colar? O que tem ele a ver com essa Deusa?
- O colar da Vênus! – Disse Heitor para Elisa – Entendeu agora. Ela é para os romanos a Deusa Vênus.
- Que coisa mais confusa, elfo. Uma Deusa com dois nomes? – ela achou graça em toda aquela confusão, e pela primeira vez soltou um sorriso.
- É, concordo com você. Enquanto que para os gregos Afrodite simbolizava a beleza e a paixão sexual, para os romanos ela era Vênus, a divindade dos jardins e do crescimento. Ela é uma delas, uma das sirenes amaldiçoadas por Afrodite, Psinoe que agora tem o nome de Luna, nome que ela adotou após conseguir fugir da ilha usando esse colar que roubou do famoso pirata Edward Teach, conhecido popularmente como “Barba Negra” – Elisa estava boquiaberta – Bem isso pra ela foi bem fácil visto que ela era uma sirene controladora de mentes, ela descobriu que ele tinha em sua posse o colar da Vênus que estava junto com o grande tesouro, e o fez apaixonar-se por ela e presenteá-la com o colar. Com o colar da Vênus, ela tomava forma de mulher de verdade e a maldição era quebrada. Após isso fugiu com o pirata, mas quando chegaram á terra firme, o rejeitou e fez com que ele lhe desse todo seu ouro utilizando-se de seu poder.
- Ela o traiu – Elisa raciocinou.
- Sim,mas Barba Negra era muito astuto. Teach encheu seus ouvidos e de cera e fingiu ser controlado por ela até que conseguiu tomar-lhe o colar. Depois disso, amordaçou-lhe para que não pudesse cantar e cortou-lhe as asas e a abandonou na sarjeta, e quanto ao grande tesouro enterrou num lugar secreto na ilha das sereias, exceto o colar é claro. Não, ele não era nenhum tolo. O colar foi entregue a um marinheiro para que o mesmo sumisse com ele e depois regressasse, quando o Marinheiro regressou Teach o jogou aos tubarões, e mesmo que Luna quisesse não poderia forçar ninguém a dizer onde o colar estava, pois ninguém mais saberia. O tempo passou e o colar reapareceu no pescoço de uma criança, você Elisa. Um presente de sua mãe. As noticias de que havia surgido uma menina com poderes extraordinários logo se espalhou, e é claro que até o que ela vestia, seus trajes, seu colar, cada característica sua. Luna logo que soube que o colar estava com você, e enfim tentou roubá-lo – Heitor contava tudo com extrema paciência – mas você lançou um feitiço nela e a aprisionou no pântano e lá ela está desde então.
- E agora vou passar por lá com o colar que ela tanto quer? – Disse Elisa com o tom de voz imerso em ironia.
- Sim Elisa, nós vamos.
- Que aventura hein? – Disse ela, sorrindo – Vamos andando então Nescuro – Nescuro levantou suas orelhas e fez sinal com a cabeça para cima – O que foi Nescuro? – Elisa perguntou e o cão fez novamente o gesto, e então latiu.
- Ele quer nos dar uma carona Elisa – deduziu Heitor – A caminhada é longa, com ele estaremos logo lá.
- Mas como assim? Ele ainda é um cachorro.
- Transforme-o na forma de monstro. Isso que ele quer que faça – explicou Heitor.
- Mas – Eliza estava insegura em como fazer.
- Concentre-se Elisa, pense no que você quer e seu poder se manifestará. Você precisa controlar seu corpo, catalise toda sua energia no colar, será mais fácil para você assim no começo. Para isso serve o colar.
Elisa concentrou-se, fechou os olhos, pensou em Nescuro, na primeira vez que o havia visto, como ele a salvou naquele beco. De repente sentiu-se leve, era como se ouvisse as batidas de seu próprio coração, os cabelos começaram a erguer-se com o vento, pareciam dançar sozinhos, Heitor sorria vendo-a progredir, ela parecia ter parado de respirar, as serpentes começaram a mover-se em seu pescoço, os olhos de Nescuro se voltaram para o pingente do colar da Vênus, e ficaram completamente brancos, de repente Nescuro crescia desproporcionalmente, era algo assustador, uma transformação horrenda, mas rápida. Elisa abriu os olhos e lá estava o enorme lobo negro.
- Minha nossa, eu consegui! – Ela estava eufórica, Nescuro então se abaixou para que eles montassem – Vamos nessa elfo?
- Vamos Elisa! – Disse Heitor ajudando-a a subir.
Nescuro saiu em disparada com os dois montados nele.
- O que mais há nesta floresta que eu precise saber? – perguntou enquanto o cão os carregava com uma velocidade assustadora.
- A floresta negra hoje é território do Senhor das Feras Elisa, mas antes foi refúgio de muitos seres, pode haver qualquer coisa lá, seres que eu mesmo nunca tenha visto.
- Isso é mau! – Disse a jovem bruxa.
- Esteja preparada, Rainha – Elisa então olhou para espada que carregava e para capa de Claus e então suspirou – Droga Heitor – Foi quando ouviu um grito ensurdecedor vindo dos céus.
- O que é aquilo Heitor? – Elisa passou as mãos na cintura de Heitor – Corra Nescuro. Mais Rápido – Heitor olhou para cima e viu as feras vindo na direção deles. Eram duas criaturas horrorosas e completamente estranhas. Imagine um animal com a cabeça de um gorila, dois chifres, corpo de leão e calda de escorpião, além é claro de uma língua de serpente. A criatura deveria ter três metros de comprimento, e pêlo ruivo.
- Droga Elisa, é uma espécie de mantícora, estamos em campo aberto, temos que sair logo daqui – Foi quando um deles girou no ar e sacudiu sua calda de escorpião lançando uma saraivada de espinhos na direção dos três – Abaixe-se Elisa! – Gritou Heitor.
Nescuro desviou rapidamente e começou a correr em ziguezagues. Elisa olhou assustada para os espinhos que caíram na terra.
- O que era aquilo? – Ela perguntou.
- Espinhos envenenados, Elisa! É melhor nos tirar daqui logo. Elisa tentava se concentrar, mas era impossível encima de Nescuro que corria feito um louco escapando das feras – Esqueça Elisa, não dá mesmo, e eu também não conseguirei atirar nenhuma flecha daqui de cima, e se pararmos seremos alvos fáceis.
Heitor olhou para as mantícoras e viu que elas voavam uma em direção a outra, fazendo um “X” no ar, mas ele percebeu a tática delas tarde demais.
- Estamos fritos, Elisa! – repentinamente lançaram outra chuva de espinhos, Heitor sabia que não daria para desviar dessa remessa e por reflexo se abaixou, mas Nescuro era mais rápido do que Heitor imaginava e deu uma meia volta incrível, passando abaixo das manticoras. Os espinhos caíram a centímetros dele, enfileirados, justamente onde ele pisaria. O cão corria agora na direção inversa para floresta negra. Heitor estava abismado com a velocidade de raciocino de Nescuro.
- Boa Nescuro – Ele gritou, mas as feras continuavam a persegui-los e estavam agora se emparelhando à ele, cada vez mais próximas.
- Eu tenho uma idéia, Heitor!
- Diga Elisa!
- A capa! – Ela disse entusiasmada, mas Heitor não percebeu de imediato. Elisa então jogou a capa sobre ele, e assim Heitor desapareceu.
As Manticoras ficaram aturdidas por um instante, mas o foco era Elisa e não ligaram para ausência do Elfo. Cada vez mais próximas elas se preparavam para atacar, ergueram suas caldas, estavam a metros de Nescuro, quando Elisa ordenou:
- Pare Nescuro! – Ele parou e elas passaram direto, a da direita ainda lançou seus espinhos que foram na direção da outra que se esquivou velozmente sem ser atingida, ambas contornaram e partiram na direção de Nescuro enfurecidas.
- Lá vem elas! Está pronto amigo? – Ela perguntou com a mão sobre a orelha visguenta de Nescuro. Ele assentiu com um breve uivo e eles voltaram a fugir das feras. Nescuro estava exausto, mas era um amigo realmente dedicado e se esforçava ao máximo, porém era em vão, as feras emparelharam-se, uma a esquerda e outra a direita, pareciam tramar o ataque.
Elisa viu a capa caindo no chão e Heitor reapareceu vinte metros à frente, uma flecha armada. Foi muito rápido, as manticoras prepararam – se para lançar os espinhos quando a da direita recebeu uma flechada e caiu rodopiando no chão, mas nem Heitor poderia ser tão rápido, seria impossível acertar as duas antes que elas atacassem e a da esquerda não titubeou e lançou seus espinhos, Nescuro saltou lateralmente protegendo Elisa, e os dois espinhos o acertaram em cheio, Elisa caiu no chão.
- Nescuro! – Ela gritou. Foi quando a fera foi na direção dela, Heitor então atirou outra flecha, entretanto ela esquivou-se, era rápida demais.
Elisa pegou sua espada, mas ela tinha outro problema, a manticora que havia caído estava de pé, a flecha presa na sua asa esquerda.
- Droga – Ela pensou, vendo a fera andar em sua direção, uma enorme cauda de escorpião balançando acima de seu corpo de leão.
Heitor corria e lançava flechas na manticora que ainda voava, ele não poderia salva-la. A manticora se aproximava cada vez mais de Elisa, Nescuro parecia estar inconsciente ou morto, Heitor estava bastante ocupado e suas flechas acabando, a capa havia sido deixada para trás, estava caída no chão.
Elisa tentava se concentrar, fazer algum feitiço que os salvasse, usar seu poder, o mesmo que a havia salvado do exército de mortos, mas ela não conseguia. A fera estava a dois metros dela, quando algo extraordinário aconteceu.
Heitor havia atirado sua ultima flecha, Elisa empunhava com dificuldade a enorme espada que pertencera a Claus, e as feras agora iam em direção as suas presas. Ambos puderam ver as bocas das manticoras, abertas, e três afiadas fileiras de dentes de ferro surgindo ameaçadoras.
De repente um grito enorme cortou os céus e em um vôo rasante o animal foi na direção da manticora que atacava Elisa. A manticora tentou atacá-la com o rabo, mas as garras da criatura simplesmente cortaram a cauda da manticora ao meio. Elisa pegou a espada e correu na direção de Heitor, a Manticora pronta para matá-lo.
- Heitor estava acuado, Elisa então jogou sua espada para ele, a fera pronta para matá-lo. A espada arranhou o chão e parou na mão de Heitor, mas a fera golpeou a espada com e lançou-a longe.
Elisa olhava para Nescuro, mas ele permanecia inerte, enquanto o animal parecido com uma águia lutava com a manticora, e a outra agora encurralara Elisa e Heitor. A bruxa então fechou os olhos, o pingente de seu colar brilhou, mas uma luz fraca.
Heitor viu aquilo atônito.
- O que houve? – Ela indagou.
- Não sei Elisa – Foi quando a criatura atacou com sua calda. Heitor jogou Elisa no chão e a calda bateu com violência no local onde estavam.
- Que animal é aquele? – Perguntou Elisa.
- É um grifo, Elisa! Talvez o animal mais difícil de ser domesticado, mas a pergunta é, por que ele está nos ajudando? – questionou Heitor.
A manticora voltou a atacá-los. Heitor sabia que estavam prestes a morrer. A manticora preparou para lançar seus espinhos. Elisa e Heitor ficaram estáticos, a calda da criatura ergueu-se e a outra manticora ainda lutava contra o grifo.
Elisa fechou os olhos, Heitor correu na direção dela. O grifo bateu suas asas e suas garras afundaram no peito da manticora, mas ele não os salvaria a tempo.
A fera os atacou, mas inesperadamente uma flecha adentrou no pescoço da manticora, Elisa caiu no chão, Heitor foi em direção a jovem.
As manticoras estavam mortas. O grifo voou até eles, Heitor levantou-se e viu uma mulher aproximando-se, esta carregava um arco e flecha nas mãos, e mais seis mulheres vinham atrás dela apontando as armas para eles.
- Heitor? – disse a mulher misteriosa – Essa que é a Elisa? – perguntou com certo desdém.
- Ela foi atingida! Precisa nos ajudar! – Ele olhou para o Grifo que pousou à sua frente, e esse de repente transformando-se em um homem.
- Claus?? – Claus estava bem, mas cansado pela batalha, Heitor estava extremamente surpreso.
- Acho que ela deu um jeito em mim – ele respondeu – Mas estas aí são...
- Sim, matadoras de homens! – interrompeu-o Heitor, olhando para a mulher trajando uma vesti grega, um de seus seios simplesmente não existia, parecia ter sido cortado, Claus olhou para as mulheres a sua frente, ainda aturdido notou que todas as outras mulheres carregavam as mesmas características.
- Como vai, Pen?
Continua...
Leiam meu conto Pena de morte - publicados sete capítulos.
Espero que estejam gostando!
Abraço a todos que me lêem!