O Encosto
Nascido nas profundezas de seu horror
Consumindo as minhas energias vitais,
Traz diante destes teus olhos intensa dor,
O antigo temor destes círculos imortais
Erguendo sua diabólica manifestação,
Tornou-se soberano quando fora morto,
É a força demoníaca de assombração,
O espírito inerte chamado como encosto!
Absorve suas idéias assim abstratas,
Retirando da saúde sua energia existencial
Aos poucos com possessão te matas,
Para te entregar na profundeza tão abismal
Não lhe vejo, porém já te pressinto,
Com o negativismo possuindo todo meu ser
Sussurra aos lábios e então eu minto
Sorri em ver-me adoentado em longo sofrer!
Vejo apenas essa alma desencarnada,
Sugando cada olhar de sofrimento psiquiátrico
A maldição até a morte será carregada
Por mim em cada suspiro assim assintomático!