ESTÓRIAS DE UMA BRUXA BRASILEIRA!!!!!!!! (parte 1)
O caldeirão fumegava e os ossos dos gatos pretos soltavam um terrível odor de leite pasteurizado onde a carne felina ia se drespendendo dos ossinhos que nadavam imersos a um caldo negro de sangue e de outros quitutes arrepiantes. A dona do caldeirão não era uma velha verruguenta de longos cabelos brancos estilo bruxa medieval e sim era uma wicca balzaquiana de olhar negro e profundo de nome Évora a cigana dos infernos.
Ela possuía uma belo corpo torneado e moreno claro vestido num longo vestido preto e botas até os joelhos e sua maquiagem era palida e pesada lembrando as góticas dos clips da banda Sister of Mercy. Seus olhos tão negros quanto seus cabelos lisos e escorridos que davam a Évora uma aparência terrífica apesar de sua beleza corporéa, sua alma era horrível e toda a maldade do mundo que se imagina, ela já havia o praticado e isso a fazia muito feliz. Esta noite ela preparava um antigo feitiço do caldo de ossos de gatos pretos que a tornaria invisível, este feitiço foi retirado do livro negro de São Cipriano na qual Évora era ardorosa seguidora. Depois de ferver os ossos por vários dias à fio juntamente com gotas de sangue humano provindos de menstruação de uma virgem, veneno de suçuarana e sobrancelhas e patas de morcego entre diversas ervas malditas e venenosas colhidas de bosques trevosos onde só as bruxas sabiam onde encontra-las mas, faltava um ingrediente. Uma petála de uma flor de lótus. Évora estava nervosa pois não tinha nenhuma petála desta flor e então resolveu procurar na internet e achou a tal flor numa loja de produtos orientais situada em São Paulo no bairro da Liberdade, e para lá foi Évora que morava numa cabana perdida nas florestas do pantanal mato-grossensse, em sua cabana havia muita tecnologia pois ela queria ficar antenada com o mundo, mas sua vasta biblioteca negra era seu maior tesouro. Mais tarde falaremos mais sobre sua biblioteca obscura. A bruxa odiava ir as capitais porque lá ela se deparava com toda espécie de demônios encarnados e desencarnados que a pertubavam bastante, ela os detestava e apesar de vários feitiços de proteção, esse seres imundos sempre a perseguiam e sua vingança então era feroz.
Ao entrar no ônibus, Évora sentou-se ao lado de um pobre rapaz ignorante, aquele típico idiota que quer ser inteligente e charmoso apersar de nada saber. Ao ve-la ficou completamente apaixonado por ela e não demorou muito, quis puxar assunto como nossa bruxinha:
- Bom dia senhorita! Qual o seu nome?
- Évora.
- Évora? Que nome diferente, meu nome é Samuel e eu te achei muito linda e.....
- E daí?
- Évora, eu gostaria de conhece-la melhor.
- Não vais gostar do que vais ver! Estou te avisando cuidado comigo rapazinho.
- Você fala engraçado. Você é daqui mesmo?
- Sou de todo lugar e de lugar algum, ja vivi milhares de vezes em milhares de anos e agora habito este corpo para meu bel prazer diabólico de fazer o mal.
- Você é má? Não brinca!
- Quer ver do que sou capaz?
- Quero minha frutinha e depois eu quero um beijinho. ( disse o idiota fazendo beicinho e escarneando da wicca).
- Pois bem, foi você quêm pediu.
Então Évora começou a murmurar feitiços diabólicos e seu olhar frio paralisou o idiota, que como num passe de magica, retirou de sua bolsa uma longa faca e enfiou em seu próprio pescoço abrindo uma enorme fenda que banhou todos os dois bancos com seu sangue gutural, o talho foi tão profundo que sua cabeça ficou dependurada para trás. Évora que ficou toda vermelha com o sangue fútil, não perdeu tempo e sem que ninguém percebesse colheu num frasquinho azul algumas gotas do sangue do idiota ( no futuro vou precisar disto). A gritaria e o desespero foi geral e no fim das contas, todos se convenceram que o idiota era louco e se matou porque estava crackeado. A bruxa se lavou tranquilamente toilete e os passageiros após averiguação policial seguiram viagem rumo a paulicéia desvairada onde vários acontecimentos ainda iriam ocorrer, pois isso caros leitores é só o início da longa jornada de ÉVORA a wicca dos infernos tupiniquins.