Morte
Seu julgamento prestes a ocorrer
Não há nenhum lugar tão seguro para ir,
Em breve sua existência irá morrer
No seu cadáver deixará de então existir
Vou mergulhá-lo nesta dor
Brincando com seu intenso sofrimento,
Sufocando-o com o rancor
Arrastando-te para o poço de lamento!
Renovarei essa tua tristeza
Dentro das feridas deste teu cadáver,
Jamais a paz terá como certeza
Quando eu usurpar esta alma mater.
Darei-te um mundo imperfeito
Deteriorando o teu espírito enegrecido
A deterioração surtirá um efeito
Que a desgraça lhe fará ficar estarrecido
Marche para a porta do mal,
Teus pés pisando esse solo consagrado
Dentro do caixão seu final,
É dentro do sepulcro estar sepultado!
Sou a navalha em corte,
Um anjo abençoado com a corrupção
Por isso me chamo morte
Dando-lhe a inesperada abominação