Segredos do Pântano- Zeni a Prisioneira - Parte II

- Zeni...

Dei os últimos tapinhas naquele rosto angelical.

- Hum...? Q-quem me chama?

Ela respondia, sem energias e sonolenta, tomada pelo espanto.

- AAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH...

Soltou mais um grito estridente, afastando-se de mim com energia elogiável.

-Não grite, ninguém vai poder ouví-la. Ali está o seu corpo, confortavelmente dormindo na sua cama. Ela virou o rosto, e quando a viu deitada na cama. Plofth.

-OOOHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH.

Caiu, e mais uma vez desmaiou. Tal como aconteceu com Dorinha Estrela, Claudynha, Eliane Verica. E, pasmem, é motivo de riso, mas, JJ de Souza, Gantz e Felipe, e até o Júlio César Dozan tiveram a mesma reação. Podem ri, mas é verdade. Eu os visito, e quando se assustam comigo, mostro-lhes os seus corpos na cama dormindo, e eles fazem o quê? Desmaiam,kkkk. Bonito para vocês, os leitores tomarem conhecimento desse fato. Homens que escrevem contos de terror,então, quando viram personagens,kkkkk. Morrem de medo, e até desmaiam, de medo.

- Zeni, acorde, garotinha...

- Haannn?

- Ei, belezinha, acorde.

- AAAHHHHHH....

- Nossa, Caso soubesse que a minha visita a você, dona Zeni, seria desse modo, não a visitaria.

Tentei animá-la, acalmá-la. Segurei-a pelos dois braços, imobolizando-a.

- Ei, acorde, calma.

- O que quer de mim, demônio? deixe-me em paz.

Soltei uma gragalhada desenfreada. Demônio? KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK.

A Dorinha Estrela deamaiou e não mais acordou. A Claudynha me largou e fugiu para a cama da mãe dela. A Eliane Verica fugiu dos meus braços e se trancou no banheiro. Mas, com você Zeni vai se diferente.

- O que quer de mim?

- Não sou um demônio. Sou de carne e osso. Pegue em mim, veja.

- Como entrou em minha casa? Como veio parar aqui? Você não mora em Salvador na Bahia? Você é louco? Invadiu a minha casa...

Falava, enquanto tocava no meu rosto, e me pegava nos braços, apalpando-me. Parecia ter a necessidade de sentir os ossos e músculos dos meus braços. Parecia ter esquecido que o seu corpo estava deitado na sua cama, em repouso.

- Vou te levar para o meu mundo, o mundo de minhas fantasias assombrosas. Plasmo mundos sinistro, onde vivem os meus personagens.

- Não, não quero ir. Não, não, não quero ...

- Ora, agradeça em não querer te levar para o mundo de Gantz, Felipe T.S. J. J. Souza, ou de Eliane Verica e do próprio Júlio. Acredite, eles são bem piores do que eu.

- Deixe-me em paz, por que faz isso comigo? So pode ser um pesadelo, eu quero acordar. Socorroooo...socorroooo....socorro....

Eu sentei na sua cama, ao lado do seu corpo. Ri, olhei para ela com um sorriso de Monalisa.

- Não adianta gritar, a sua voz não chega aos ouvidos dos vivos.

mas uma vez, Zeni desmaiou. Parecia sentir horror na possibilidade de estar morta. Engraçado isso.

Adora tanto histórias de terror. Histórias sinistras, onde o macabro desfila em sentimentos mórbidos. E, agora, estava ali, em total desespero. O susto, a impactante possibilidade de estar morta.

- Pelo amor de Deus, me deixe em paz. Por que eu?

- Ora, tentei fazer isso com a Dorinha Estrela, a Eliane Verica, até a Claudynha, não deu certo. Quero me divertir com você. Hoje, você vai ser a minha personagem.

Como se soubesse o que lhe esperava, vestida com o seu pijama cor-de-rosa, meias de algodão e uma touca na cabeça, foi ao chão em mais um desmaio. Não tenham pena dela, vai ser pura diversão. Uma brincadeira macabra, e acreditem, ela é apenas a primeira de uma série. Você poderá ser o próximo, ou próxima.Ha,ha,ha,ha,ha. Tenho poderes especiais, e sei como brincar de terror. Quando a noite chega, à meia-noite, costumo sair do meu corpo e vou por aí.

- Oh, meu Deus no que eu fui me meter.

falava, enquanto se sentava no chão - estava deitada. Saía do desmaio.

- Você vai ficar nessa, grita, desmaia, desmaia e grita. Ja me disse que é muito corajosa. So quero fazer uma brincadeirinha macabra com você. Que tal um passeio por um cemitério, agora, na calada da noite?

- Não, não, pelo amor de Deus. Eu morro de medo de cemitérios. Quem é você? Que tipo de ser humano pode ser você? isso é um pesadelo? Eu quero acordar.

- Chega de perder tempo, tenho leitores, eles aguardam mais ação nesse conto, la vamos nós.

Agarrei-a pela cintura, e juntos pulamos pela janela, do quarto andar. Nem precisa dizer, o que aconteceu, mas vou dizer. Soltou um berro daqueles, que deve ter acordado toda a cidade, pois pensou que iria morrer numa queda,e desmaiou.

Segurei-a por uma das mãos. Acordou, ficou pasma:

- Mas, como consegue me segurar dessa forma.

- Fácil, o espírito tem peso de papel.

( Continua)

Leônidas Grego
Enviado por Leônidas Grego em 01/12/2012
Reeditado em 06/12/2012
Código do texto: T4015249
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