Poltergeist
Ouvindo passos pelo corredor,
Durante toda a silenciosa madrugada
O sinal de que algo em horror
Nesta casa existe uma alma penada!
A cadeira se balança sozinha
Vozes sussurram algo sem sentido
Louça se movendo na cozinha
Com isso tudo vou ficando aturdido
Não consigo pela noite dormir,
Correntes gemem por entre as escadas
Temo todo o pavor de ouvir,
Das sombras essas maléficas risadas!
Deve existir alguma força morta
Percebo uma presença tão espectral
Fecha e abre ao quarto a porta
Em seu fenômeno assim sobrenatural
Espectros rondam um vazio salão,
Objetos são lançados por entre os ares
Alguém me visita nesta mansão
Para retornar aos seus antigos lares!
Com o pavor do medo eu rio,
Ao destrancar o sótão que enfim abro
Ali parado a alma de meu tio!
É a visão do meu terror tão macabro!