Nunca Diga Meu Nome

Desde os primórdios fui intolerante,

Destituído de meu trono com o orgulho

Sou o mal que existe tão constante,

Ao inferno tive meu último mergulho!

Ousei ser acima do que eu sei,

Em meu poder mantenho os batalhões,

Um dia dos céus serei um rei,

Pois sou o mestre de todas as rebeliões

Ao rasgar este céu levei comigo

Uma parcela daqueles que se ungiram,

Debaixo de tudo tiveram abrigo

Todos os anjos celestes a terra caíram

Neste plano faço as minhas ações,

Manipulo essa nossa torpe humanidade

Comando-os até em suas emoções

Corrompendo a sua morta moralidade!

Estarei acima de todo esse mal,

Sou o desejo que invoca sua predileção

Um imperador do reino espiritual

Dando-lhe o caminho de sua perdição!

Nunca diga esse meu nome,

Libertei no passado o cativo Barrabás

Trazendo a sua vida à fome,

Serei este opositor de toda divina paz!

opoetakurita
Enviado por opoetakurita em 24/11/2012
Código do texto: T4002148
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