Nunca Diga Meu Nome
Desde os primórdios fui intolerante,
Destituído de meu trono com o orgulho
Sou o mal que existe tão constante,
Ao inferno tive meu último mergulho!
Ousei ser acima do que eu sei,
Em meu poder mantenho os batalhões,
Um dia dos céus serei um rei,
Pois sou o mestre de todas as rebeliões
Ao rasgar este céu levei comigo
Uma parcela daqueles que se ungiram,
Debaixo de tudo tiveram abrigo
Todos os anjos celestes a terra caíram
Neste plano faço as minhas ações,
Manipulo essa nossa torpe humanidade
Comando-os até em suas emoções
Corrompendo a sua morta moralidade!
Estarei acima de todo esse mal,
Sou o desejo que invoca sua predileção
Um imperador do reino espiritual
Dando-lhe o caminho de sua perdição!
Nunca diga esse meu nome,
Libertei no passado o cativo Barrabás
Trazendo a sua vida à fome,
Serei este opositor de toda divina paz!