Krock, O Canibal.

Krock , o canibal.

O relinchar dos cavalos, o som de metal rangendo em metal, o odor de sangue e morte eclodia por todo o campo, transformando uma bela floresta em uma arena de batalha recoberta por um cenário apavorante de extermínio.

Em meio há tantos guerreiros, um deles destacava-se pela ferocidade com que trucidava seus inimigos, o bárbaro utilizava-se de seu mortífero machado para criar gigantes filas de mortos- e mutilados- atrás de si. Sua velocidade e habilidade só eram superadas pelo prazer que ele sentia ao ver a vida se esvaziar dos olhos de seus inimigos.

O tal assassino chamava-se Krock e era dotado de um corpo era digno de uma escultura renascentista, seu rosto era capaz de seduzir até mesmo as mais devotas beatas. Porém em meio a toda essa perfeição absoluta apenas um cruel defeito sobressaia-se sobre os demais: Ele era dotado de uma estranha doença que consumia partes do seu corpo, deixando-as podres. Essa doença acabou por levar embora um de seus braços.

Ninguém sabia ao certo o que era aquela anormalidade, apenas sabia-se que ela agia rápido e que era fatal. Krock tinha noção de que, apesar de seus vinte e dois anos, tinha apenas mais alguns meses de vida e fatalmente decidiu gastar-los matando o máximo de pessoas possíveis, sejam elas doces donzelas ou guerreiros famosos.

Na arena, quando o último inimigo caiu morto no chão manchado de sangue, foi a vez dos aliados serem retaliados. Os que tentaram lutar encontraram o fim de uma maneira rápida e indolor já aqueles que tentaram salvar suas mesquinhas vidas, receberam um pouco da cólera do destruidor. -PIEDADE!-Era o que os melancólicos imploravam, enquanto ele saboreava a carne de seus corpos e deliciava-se com o sangue que brotava de suas feridas. O bárbaro era brutalmente cruel.

Quando terminou tudo ele levantou-se e moveu sua cabeça lentamente para baixo, observando sua escultura corporal completamente nua, salvo apenas por grandes quantidades de sangue seco e úmido.Caminhou em direção ao outro lado da floresta, em procura de mais vítimas.

Rayan Fernandes
Enviado por Rayan Fernandes em 24/11/2012
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