O político e o demônio

José, um homem pacato de meia idade, sempre buscou o enriquecimento por meio de seu trabalho. Certo dia pegou seu carro e resolveu visitar Marina, sua irmã, ela morava em Santa Izabel do Pará, ao pegar a estrada passou na frente de um cemitério, e uma voz misteriosa começou a convidá-lo a entrar, mesmo com medo aquele homem teve sua curiosidade aguçada e decidiu entrar, de certo era algum conhecido pedindo carona.

Ao entrar deparou-se com um senhor sentado, foi convidado para uma conversa e não se negou. Aquele velho começou a lhe contar muitas histórias sobre sua vida sofrida, até que começou a trabalhar no ramo da política e que vez ou outra aparecia por ali. José ficou intrigado e questionou o senhor a respeito de como ele sabia seu nome.

O velho lhe explicou que há muitos anos encontrara um demônio, próximo a uma estrada no Rio de Janeiro, o demônio o aconselhou a candidatar-se para aproxima eleição, e que depois disso ele ficaria rico e teria tudo o que sempre desejou em troca o velho teria que lhe entregar sua alma. Mas... Se aquele velho ao longo de quinze anos conseguisse outras trinta almas a sua seria poupada. E desde então ele passou a ser muito rico e já havia conseguido vinte e nove almas.

O velho propôs a José que José fosse a trigésima alma, e disse que ele também teria quinze anos para conseguir outras trinta almas. José ficou tentado, pois não seria difícil convencer esse numero de pessoas, ele acabou aceitando e uma sucessão de raios caiu no lugar... José acordou no carro e pensou estar sonhando, mas quando olhou no retrovisor não conseguiu mais enxergar sua imagem, ao invés disso, via o velho do sonhos, desde então aquela imagem o perseguia.

Uma noite José que já estava deitado viu a imagem do velho ao seu lado, atormentado pegou uma arma antiga herança do seu avô, e começou a disparar de repente a imagem do velho sumiu e reapareceu na porta do quarto, José atirou novamente e caiu desfalecido tamanho terror...

Ao acordar viu uma cena de terror, sua esposa deitada sem vida ao seu lado e na porta do quarto sua filha caída, toda ensanguentada e com a pele pálida. José pegou a ultima bala que existia no revolve e atirou em sua cabeça, ele agonizou por alguns minutos antes da morte, e antes que ela chegasse viu o velho vindo em sua direção.

O velho lhe disse que não era tão fácil conseguir as trinta pessoas e que ele teria que morrer, pois os quinze anos de prazo, para que o velho conseguisse sua vitima havia chegado ao fim... José morreu e o velho saiu sorridente por entre a casa.

Ninguém soube o que ocorrera naquela residência até a leitura desse conto.

Bella Cordovil
Enviado por Bella Cordovil em 18/11/2012
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