Perverso
Um grito, mais um sádico prazer
Em vê-lo com medo gemendo,
Meu orgasmo está fazê-lo sofrer,
Observando-o assim tremendo
No seu rosto assim estampado
A angustia de estar em meu poder,
Pavor de ser por mim retalhado,
Desespero insano para não morrer!
Não se preocupe essa demora,
É apenas uma parte deste sadismo,
Daqui a pouco será a sua hora
De sentir pela carne meu ateísmo!
Seus dedos presos nesta cadeira,
Esconderei teu corpo em lugar secreto
Quando cortar-te na afiadeira
Jogarei o seu corpo junto do concreto
Apenas guarde uma certeza,
Seu corpo para vermes serão dados
Você é para mim uma presa,
Com os pés e as mãos acorrentados!
Essa diversão para mim é lúdica,
Abranda as forças para me apaziguar,
Toda tortura sempre foi rústica
Por isso te escolhi para eu afogar!
O sangue é a minha devoção,
Neste meu estado mental reverso,
Comendo esse seu coração,
Tornarei-me ainda mais perverso!