Espalhado como Vidro
Essa doença apenas se espalha,
Adiante todo o remorso morrendo,
Em sua mão a lâmina de navalha
Sua sanidade que surge adoecendo
Hoje meu lado bom será guardado
Na profundeza do viver,
Pelas costas eu terei te apunhalado
Sem você nem perceber!
Como um animal em sua espreita
Pronto para uma selvageria,
Serei na noite escura uma silhueta
Da morte em fúnebre alegoria
Marcharei em um ritmo silencioso
Destilando meu ódio real,
Causando-te apenas sofrer doloroso
Punindo-o de forma fatal
Respire fundo e faça agora a prece
A hora final do seu perecer,
A ansiedade em mim apenas cresce
Esteja pronto para morrer
Você é minha presa amedrontada
Do teu sangue vital agora preciso,
Serei esta tua visão tão horrorizada
Espalhada pelo chão como vidro