Rituais
Trevas por entre o noturno relento
Almas vagantes pelas esferas,
Abençoem nosso satânico tormento
Que evapora entre negras velas
O sangue é o sinal da aliança,
A marca que toda a imersa cristandade
Evoca na expiação de fiança,
Aguardando a sua eterna imortalidade
Mas o mal é a luz e ateia,
A visão por detrás dos falsos ilusionismos
A víbora caída que serpeia
Nos rituais grotescos de reais satanismos
Abençoem os espíritos vivos
Somos sobreviventes apenas heréticos
Pelo conclave e tantos clivos
Ensinando esses saberes herméticos!
Neste trono não haverá rei
A liberdade perpétua é o santo lema,
Faça o que quiseres é a lei,
Da missão escatológica do Thelema!
Risquem nos chão estes sacros sinais
Aspergindo toda essa violada devoção
Iniciando aos neófitos macabros rituais
As chaves ocultistas do mago Salomão