O Mago
Em seus rituais e encantamentos
Na força obscura que emana,
Por entre os sagrados sacramentos
Do círculo de seu pentagrama
Invocam-se todas as suas legiões,
Pelo pode de algum amuleto,
Diante das diabólicas transgressões
Oferece os ossos do esqueleto!
A alquimia prática da sua magia,
Ergue os muros das incompreensões
Adepto maior de uma feitiçaria
Libertando das almas duros grilhões!
Desde os primórdios seculares,
As poções de miraculosa redenção,
Com as velas em certos lugares
Alcançou a adivinhatória projeção!
Praguejando por entre populações
As tradições dos grimórios,
Desfazendo encantos e as maldições
Foi um sábio em espólios!
Caminha solitário entre cada trago
Da poção com leve maestria,
Com o capuz ao rosto, vem o mago
Encantar-nos em bruxaria!