A Meia Noite Levarei Tua Alma
A meia noite na macabra badalada
Quando dobrar o fúnebre sino
Sairei da minha tumba confinada,
E apossar-me-ei do seu destino
O sol já não se levantará,
A cada nascimento de uma manhã
Escuro assim tão ficará,
Pois teu espírito é a oferta de Satã!
Desde teu corpo até o cabelo
Em seu sonho não estou tão distante
Tudo que se passa é o pesadelo,
Do trato macabro com o necromante
Desde criança já percebia,
Meu rosto próximo do teu olhar,
Assustada sempre me via,
Mas nunca tentou sequer gritar!
A paz sempre esteve ausente
Mesmo em sua infantil brincadeira,
Você é meu pequeno presente,
Que levarei pela minha vida inteira
Agora olhe para a parede ao fundo,
Respire com paciência e calma,
Sou apenas mais um espírito imundo,
Que a meia noite busca sua alma!