A Praga

Falta de fome com apatia,

Pelo corpo úlceras sangrentas

A morte enfim se anuncia

Dentro de suas faces macilentas

A doença em estado latente

Sofrimento para incidência trágica

O organismo frio e doente,

Diante a febre mortal hemorrágica

Sangue em suas terríveis exantemas,

Visão turvada em consciência

Convulsões de origens tão extremas

Corpo próximo da total falência

Expelindo vômitos com as secreções

Vírus se propagando ao ar,

Possível causador de outras infecções

Parasita pronto para atacar!

Prostração total sem sudorese,

Uma praga virótica de alta letalidade

Ânsias próximas da hematemese

Vitimando as pessoas pela sociedade!

Contágio pelas vias respiratórias,

Ou contato com fluidos vitais,

Mortais epidemias são circulatórias

Por entre humanos e animais!

opoetakurita
Enviado por opoetakurita em 18/10/2012
Código do texto: T3938642
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