A Praga
Falta de fome com apatia,
Pelo corpo úlceras sangrentas
A morte enfim se anuncia
Dentro de suas faces macilentas
A doença em estado latente
Sofrimento para incidência trágica
O organismo frio e doente,
Diante a febre mortal hemorrágica
Sangue em suas terríveis exantemas,
Visão turvada em consciência
Convulsões de origens tão extremas
Corpo próximo da total falência
Expelindo vômitos com as secreções
Vírus se propagando ao ar,
Possível causador de outras infecções
Parasita pronto para atacar!
Prostração total sem sudorese,
Uma praga virótica de alta letalidade
Ânsias próximas da hematemese
Vitimando as pessoas pela sociedade!
Contágio pelas vias respiratórias,
Ou contato com fluidos vitais,
Mortais epidemias são circulatórias
Por entre humanos e animais!