Destronado
Nenhuma barreira pode deter,
Minha fúria contra a humanidade,
Todos esses vermes irão sofrer,
Pela sua traição e falsa lealdade!
Destronado quando o céu era limite,
Agora meus pés pisam sobre o solo,
O horror se inicia e apenas acredite,
Pois para dor não haverá consolo!
Levei comigo uma parte do céu,
E hoje eles são meus súditos leais,
Quando o gosto amargo de fel,
Repousou nestes abismos infernais
Mas chegará o momento final,
Na qual os homens em seus pecados
Terão a sua morte espiritual,
Sendo por meus súditos açoitados!
Desde os mares aos países inteiros
Todos ajoelharam pedindo a salvação,
Nem suas montanhas de dinheiros
Livrariam-te da sua macabra punição!
Destronado pelo poder superior,
Jogarei aos homens minhas correntes,
Mostrarei a eles o que é a dor,
Afogando-os nas labaredas quentes!
Todas as noites minha aparência,
Mostrará uma ingênua perversidade,
Confundindo a sua santa essência
Pela decadência desta malignidade!
Tomarei com as mãos o meu assento
Vingarei quem me usurpou,
Derramando a marca do sofrimento,
A este povo que se rebelou!