Destronado

Nenhuma barreira pode deter,

Minha fúria contra a humanidade,

Todos esses vermes irão sofrer,

Pela sua traição e falsa lealdade!

Destronado quando o céu era limite,

Agora meus pés pisam sobre o solo,

O horror se inicia e apenas acredite,

Pois para dor não haverá consolo!

Levei comigo uma parte do céu,

E hoje eles são meus súditos leais,

Quando o gosto amargo de fel,

Repousou nestes abismos infernais

Mas chegará o momento final,

Na qual os homens em seus pecados

Terão a sua morte espiritual,

Sendo por meus súditos açoitados!

Desde os mares aos países inteiros

Todos ajoelharam pedindo a salvação,

Nem suas montanhas de dinheiros

Livrariam-te da sua macabra punição!

Destronado pelo poder superior,

Jogarei aos homens minhas correntes,

Mostrarei a eles o que é a dor,

Afogando-os nas labaredas quentes!

Todas as noites minha aparência,

Mostrará uma ingênua perversidade,

Confundindo a sua santa essência

Pela decadência desta malignidade!

Tomarei com as mãos o meu assento

Vingarei quem me usurpou,

Derramando a marca do sofrimento,

A este povo que se rebelou!

opoetakurita
Enviado por opoetakurita em 16/10/2012
Código do texto: T3935065
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