O Assassino
A lua cheia prateia o rosto,
Daquele que pela noite perambula
Sentindo prazer e gosto,
De enviar as vítimas para a sepultura
Um brilho insano no olhar,
Como um surto de acordo psicótico,
O impulsiona para matar,
Sem a culpa do seu estado hipnótico
Não importa a arma branca
Com a qual seja pela noite avistada,
Cortar-te-ia até a pelanca
Para cumprir a sua insana jornada!
Seu prazer é o impulso,
Que move a existência assim vazia
A algemar-te até o pulso
Matando-a de maneira muito fria!
Nada mais lhe resta então
Senão ouvir sua espreita sorrateira,
Pedir a Deus sua proteção
Antes de ser mutilada por inteira!
Não creia que o psicopata
Ande a esmo pela estrada do destino
Sua vítima sempre mata,
Pois pela sombra ele é o assassino!...