Gypsy Boys - uma história de arte macabra

Sevilha, Itália.

Tarde ensolarada.

-Um carro chegou na porta, freou com suavidade, talvez seja ele.

Disse, Burroughs, da janela, enquanto fumava um charuto cubano.

- É ele, o especialista no pintor e no estilo Gypsy Boys.

Um homem de idade bastante avançada desceu do carro, usava uma bengala, movimentos suaves ao sair do carro. Uma enfermeira o acompanhava,de forma bem serviçal,contudo,de elegância elogiável. Lucy o cumprimentou com entusiasmo, foi ao seu encontro. Ela, professora de artes, de boa formação acadêmica- havia defendido uma tese de que crianças haviam sido molestadas no pós-guerra, em nome da arte. Centralizou as suas pesquisas num renomado artista italiano que fez muito sucesso com os seus quadros, que havia lutado na guerra.Os estudos foram rigorosos a partir das expressões faciais das crianças retratadas,e das muitas avaliações das composições dos personagens retratados,e dos destinos sombrios dos modelos pesquisados,com extremo rigor.

- Por quê me procurou senhora Lucy? Sabe que não me levaram à sério e os quadros daquele homem ganhou o mundo e lhe rendeu fortunas - por toda a Europa, indo até mesmo para a atrasada América latina,um mundo selvagem de povo escravizado e de governos sujos,corruptos e violentos.

- Sei de muitas histórias sinistras que aconteceram com àqueles que possuíam um original. E, talvez, outras tragédias possam acontecer.

- Acredita mesmo que nessa história, de que um original possa atrair maldições para quem o possui?

Sem nada lhe dizer, a mulher que aparentava cerca de quarenta e cinco anos lhe apresentou alguns jornais amarelados pelo tempo.

Dizia a matéria:

"Ao descubrir que a sua esposa havia comprado o quadro do ex-soldado Giuseppe, hoje um renomado e polêmico pintor de crianças que choram, o seu marido enfurecido, ao saber de boatos que as crianças eram castigadas para que o mesmo pudesse retratá-las, resolveu queimar o mesmo. O homem era um bom pai de família. Após uma acirrada discussão, resolveu queimar o quadro - que era de beleza incomparável. Giuseppe, de formação acadêmica, dominava como ninguém a anatomia humana, o claro-escuro, pinceladas vigorosas, ou de suavidade ímpar. Boa combinação de cores, e trabalhava a expressão das personagens como ninguém - As suas crianças são expressões vivas, latentes da dor, do sofrimento - algumas aparentam tão baixa-estima que deixam o espectador depressivo. É um artista bastante impactante no emocional das suas crianças que choram. Então, munido de um galão de querosene o marido molhou o quadro, enfurecido, como se estivesse possesso, e ali mesmo na parede tocou fogo no quadro. O homem não atendeu os apelos de sua esposa, em desespero, esta resolveu intervir. Em questão de minutos estavam envoltos pelas chamas que bailavam no quadro e pelo querosene. Morreram queimados - pasmem-, a casa foi totalmente destruída pelas chamas..."

- E, dai? Um acidente...

Observou, o homem incrédulo.

- O quadro não queimou, permaneceu intacto, o encontraram nos escombros dias depois, e apesar de encharcados de querosene, não tinha uma única fagulha em sua tela de madeira, apesar de estar ensopado no querosene.

O senhor nada lhe respondeu. Sabia das muitas histórias fantasiosas que contavam a respeito dos quadros daquele pintor que pintava a arte conhecida por GypsY Boys, uma criação sua.

Lucy fez uma pesquisa detalhada, desde o nascimento do garoto Guiseppe até ao seu alistamento no exército italiano, quando foi para lutar na segunda guerra mundial. Foi ali, que o pintor iniciou as primeiras pinceladas. Retratava crianças que tinham os pais ceifados pela crueldade da guerra - foi ali, que a idéia de explorar as crianças, frutos da miséria, da dor, do sofrimento. Na verdade, a história era bem outra.

Retratava lágrimas - propositadamente desenhadas em tamanho desproporcional - parecia querer valorizar o choro como elemento essencial da dor. O cenário eram de tons cinzentos, casas em ruínas. As roupas eram surradas, em fragalhos, sujas, cada quadro com a sua atmosfera sombria, envolvente. Soava como o macabro.

- Normal, estavam na guerra. A fome assolava, a miséria evidente.

- Não o chamei aqui para detalhes tão menores que o leigo pode ver senhor Luccio. Encontrei alguns originais, os que não foram vendidos, e, como sabe um esperto comerciante de artes, viajava pelo país comprando os quadros dos seus clientes leigos. Tinha como objetivo, fazer um acervo, que sabia que seria bastante valorizado com o passar dos anos. Ele morava nesta casa, os quadros estavam num sótão secreto, aqui, nesta casa abandonada, em escombros, após um incêndio.

- Sei, passou a fazer cópias e a vendê-las para outros países que desconheciam a história polêmica do artista e dos seus quadros.

- Fez uma fortuna, como sabe. Pesquisando descobri uma morte trágica para o comerciante de artes.

- Gostaria de saber quem financia suas pesquisas, seria muito custoso para sua vida viver funçando a vida dele, suas obras.

- Não, ele não se deslocava muito pelo mundo. Itália, Espanha e França, no máximo. Voltando ao comerciante, o sr, Kriegger era fumante, e adorava beber vinho. Numa noite adormeceu, estava bêbado. Uma birra de cigarro destruiu a sua casa de artes, esta casa aqui. Tudo queimou, menos os quadros de crianças chorando.Estranho,muito estranho...

O velho homem, estava sentado, segurava a bengala de marfim, com ponta de diamante entre as duas mãos. Olhou a entusiasmada mulher com desconfiança - deduzia que desejava impressioná-lo. A sua acompanhante nada dizia,ou esboçava alguma reação.Tinha o olhar no nada-se quer parecia respirar.

- Desculpe-me, mas lhe adianto, caso esteja querendo dinheiro para financiar as suas pesquisas a respeito desse pintor, não mais me interessa. Fiz um estudo a respeito dele e de sua arte, mas nada demais encontrei,retratava a dor, nada além. Com uma guerra ninguém ganha,todos perdem.Lembrem-se dos nazistas,dos comunistas.Foram assassinos cruéis.Crianças,idosos,mulheres.É sempre assim,os cruéis matam,roubam... Sou um homem que me interesso pelos detalhes que ninguém ver - e estes detalhes estão nos quadros de grandes personalidades da pintura. A Monalisa tem inúmeras mensagens sublimares gráficas. E, muitas outras, algumas possuem sinais sinistros. Não preciso especificar, pois, seria cansativo.

Lucy, numa atitude ousada, o convidou para que descessem por uma longa escadaria, e ali, num sótão empoeirado, decorado naturalmente com teias de aranhas, revelou um grande acervo, coberto com grande lona amarela. A sua acompanhante tratava para que não caísse.

- Veja este quadro da menina. Há um equívoco em sua anatomia. Giuseppe era muito bom em anatomia. Veja a discrepância entre a colocação deste braço e o seu tronco, veja a sua expressão vazia, um olhar sem vida,a cabeça pende de forma deslocada no exagero, equivocada, como se estivesse...

- Solta do tronco?

- Isso, esta criança foi pintada enquanto esquartejada.

Como num passe de mágica, as imagens que se perderam no tempo, em nuances inexplicáveis se manifestaram, do nada frente aos olhos da pesquisadora:

Naquela tarde, Giuseppe, em busca de mais uma alternativa diferenciada, que o projetasse frente aos demais pintores, com uma idéia inovadora, ao invés de escolher pintar musas, paisagens, ou o cotidiano de uma época, escolhera retratar com as suas cores sombrias o sofrimento da infância durante a guerra, e no pós-guerra. Alugara um sobrado antigo, afastado da cidade em Florença - sabia que a sua estadia ali, seria temporária. Viajava para sempre para Espanha, em busca de um novo atelier - onde pudesse dar continuídade ás suas pinturas carregadas pela dor e pelo sofrimento de crianças inocentes, ingênuas.

- Sr. Giuseppe, veja a belezinha que consegui lhe trazer.

Dizia o seu auxiliar, Marcello- um jovem que fora recrutado pelas ruas de Florença. Ganhava o bastante para participar de suas ações macabras, em silêncio - divertindo-se com a dor das mais doces criaturas que Deus pôs na Terra.

A doce menina, filha de pobres camponeses, fora atraída através de um pedaço de pão. Os pais tocados pela guerra, sevadijados pela crueldade do momento social, pouco sabiam cuidar dos seus filhos - um filho que desaparecesse era um problema a menos, torciam apenas para que tivesse encontrado horizontes melhores.

No calabouço daquela construção secular, ali estava o seu atelier: telas, tubos de tintas, pincéis, cavaletes - e a sua ambição macabra: retratar crianças em estado de dor.

- Chore bebê.

Dizia para a doce menina, enquanto ensaiava alguns rabiscos.

- Eu não consigo, tio...

-Faça uma rosto de tristeza, chore, vamos.

A criança permanecia passiva, alheia aos seus pedidos - tudo o que desejava era uma recompensa que pudesse alegrar aos irmãos, mãe e ao seu pai que passavam fome.

Irritado, o talentoso pintor a beliscava, gritava, dando-lhe ordens severas. Até conseguir que a mesma derramasse lágrimas no seu angelical rosto, e ali, num frenesi acelerado fazia rabiscos ligeiros, colhia a dor num momento mágico, único. Mas, não se dava por satisfeito. Havia pintado muitos quadros, onde haviam crianças chorando, então, a sua mente sinistra crescia nos descabidos de uma mente pertubada. Naquele dia, a doce Angelinna, de oito anos de idade não retornaria para sua casa com os pães que pensaria ter de recompensa para os irmãos e pais famintos. Aos olhos de Marcello foi estrangulada. Enquanto assistia os momentos, expressões do desespero da menina, o pintor possuído pelo intante mágico fazia rabiscos com um dos braços, retratando o momento sinistro. Não se deu por sartisfeito e deixou uma mensagem sublimar naquele quadro. Ao termino daquela obra estava envolto por frenesi frenético, como se tivesse experimentado do néctar dos deuses.

O bom observador, ao pôr o quadro de cabeça para baixo, veria no lugar do seu pescocinho, uma mão a lhe sufocar para a morte, enquanto as lágrimas escorria-lhe pelas tenras maçãs do rosto.

Marcello a tudo assitia, de forma passiva - a recompensa farta que recebia era o seu cala-boca. Tinha dormida confortável, prostituta contratada pelo pintor para lhe servir, comida farta. Roupas e bons sapatos - a maior das riquezas naquele período de miséria total.

- Aqui está vendo neste quadro, pondo é posto de cabeça para baixo?

Dizia, exibindo-o para o pesquisador.

- Minha nossa, minha nossa, sim, vejo nitidamente uma mão desenhada com perfeição no pescoço da menina, e o seu rosto, expressa com nitidez o sufoco, a a gonia da morte. Mas, como pôde ter notado tal coisa, passei anos pesquisando e não tinha visto tal detalhe?

- Os seus quadros sempre me fascinaram, vejo os mínimos detalhes... faço reproduções ampliadas.

Em mais um dia, inconformado com a sua produção, Giuseppe ousava. Não tinha mais outra atividade na vida. Estava fazendo nome, pois, os seus quadros vendiam - havia uma admiração extraordinária com a sua capacidade em retratar a dor dos pequeninos. Os seus principais clientes era os turistas.

Naquele dia, ao cair da tarde, duas crianças foram assassinadas. Decapitadas, as partes de seus corpos separadas e montadas - numa brincadeira sinistra. A cabeça de uma no corpo da outra, troca de braços. Num dos quadros, percebe-se que não existe o braço direito.

- Perfeito, mestre, perfeito...

Dizia o seu auxiliar. Nos fundos da casa havia um profundo poço, onde as crianças eram ali jogadas. Quando as suspeitas aumentavam, o pintor buscava novas cidades, rodava a Europa - e ja era uma simunidade no mundo das artes. Levava uma vida de burguês, graças ao sofrimento das crianças que retratava.

- Mestre, por quê as castiga, tem tanto talento, desenha como ninguém, poderia pintar sem precisar...

- É a obsevação de um tolo, os meus quadros possuem vida, devido à dor real, que neles existem. Pinto as emoções, a expressividade nítida do sofrimento daqueles que Deus trouxe para a vida para sorrirem, entende? Faço sucesso, devido a isso, meu caro.A minha arte é retratar a dor entre os que são puros de coração.

Voltando à realidade de hoje, Lucy foi interrompida do seu transe - ao olhar cada quadro, era remetida ao momento crucial do desenvolvimento da pintura.

- Minha cara, o que pretende?

- Eu quero que me ajude a banir este pintor da história das artes plásticas do mundo. As famílias dos continentes do mundo dão fim às cópias. Quero que seja o tutor das minhas pesquisas e que colabore para que eu possa tirar este homem cruel da lista dos maiores artistas plásticos da história da humanidade, não acho justo que faça parte da lista dos grandes pintores europeus que a humanidade conheceu.

- Não tenho nada o que fazer, sou um homem idoso, eu...eu... tentei de todas as formas destruí-lo. Riram de mim. Não existem provas, e não posso falar mais do que o necessário. Quero levar para o túmulo uma vergonha imperdoável, guardo um segredo comigo...

Sem nada dizer, o senhor andou até ao carro que o esperava. Entrou, bateu a porta, e ordenou ao ao motorista que partisse. A enfermeira providenciava-lhe alguns comprimidos,com um gole de água de um vasilhame portátil.

Lucy o observou bem nos olhos, e viu:

No passado o menino que chorava, enquanto apanhava - uma vareta de jacarandá o castigava deixando marcas roxas nos braços, ombros e nas pernas, enquanto o pintor o retratava. Depois foi jogado no poço, por pura maldade, pois, não havia a necessidade de se livrar do mesmo. Marcello o salvou ao acordar na madrugada com os seus pedidos de socorro.

- Marcello o salvou do poço.

Gritou Lucy, fazendo com que o carro desse uma freada brusca.

Sem entender como Lucy podia saber cada detalhe do momento da pintura,contudo, retornou para lhe provar uma coisa: "o mal não se dissolvia - havia algo que o perpetuaria pelos séculos." pediu ao seu motorista que lhe trouxesse um galão de gasolina. Jogou sobre todos os 13 quadros que estavam protegidos naquele sótão esquecido pelo tempo. Ateou fogo nos quadros.

- Nãooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo...

Gritou Lucy, com desespero, sabia que a posse e a exibição daqueles quadros seriam peças fundamentais para que o pintos do macabro pudesse ser esquecido pela humanidade, pelos admiradores das artes e pelas escolas de belas-artes.

Para sua surpresa após longos minutos, onde as chamas bailhavam por sobre as pinturas, estas se apagaram, para a surpresa de todos:

- As pinturas, elas não foram consumidas pelas chamas.

- Sim, elas são eternas, os 13 quadros finais de Giuseppe trazem o segredo de uma maldição que o mesmo havia feito com o Capeta, talvez para obter o sucesso que almejava. Para sempre para todo o sempre, como almejou - estaria no hall dos grandes mestres da pintura como Leonardo Da Vinci, Caravaggio, Degas, El Greco, Van Gogh, Renoir...pelas suas macabras pinturas conhecidas como "Os Quadros das Crianças Chorando. para sempre, para sempre...

Fim

Nota do auotr: Veja logo abaixo a fonte de inspiração para este conto, baseado num fato real.

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Bruno Amadio, ou "Giovanni Bragolin" (1911-1981), foi um pintor italiano que ficou famoso entre as décadas de 1970 e 1980 ao pintar quadros de crianças chorando que foram vendidos em vários lugares do mundo inclusive no Brasil. Também era conhecido como Franchot Sevilha, Bragolin e J. Bragolin. As pinturas apresentam uma variedade de

crianças chorosas olhando melancolicamente para a frente. Eles são chamados "Gypsy Boys", embora não há nada especificamente que os ligue ao povo Romani.

Bruno Amadio, era um pintor de formação acadêmica, e trabalhou na Veneza pós-guerra, produzindo pinturas para os turistas. 27 pinturas dos "Crying Boys" foram feitas sob o nome de Bragolin, e suas reproduções foram vendidas no mundo inteiro. Na década de 1970 ele foi encontrado vivo e ativo, ainda pintando em Pádua.

Alguns atribuem a seus quadros, principalmente os das crianças chorando, à mensagens subliminares ligadas ao satanismo ou a um suposto pacto. Entre outras versões, o boato sustenta que o próprio, há alguns anos atrás, pediu para quem tivesse esse algum quadro seu em sua casa poderia queimá-lo pois ele estava farto de ver desgraças da vida dessas pessoas, deixando o ambiente pesado.

Aparentemente, Bruno Amadio foi elaborado como um soldado no exército italiano durante a Segunda Guerra Mundial. É durante essa experiência quando você vê o sofrimento das crianças de várias aldeias e cidades por causa da guerra. Esta divisão da imagem perturbadora na sensibilidade do artista e, em seguida, marca o seu trabalho de forma significativa.

Após a guerra, ele se mudou para a Espanha e se instalaram na cidade de Sevilha. Mais tarde, aparentemente, reside em Madrid. Bruno Amadio iria usar um pseudônimo para assinar suas pinturas. "Giovanni Bragolin" É nesta nova era da sua vida, onde aparentemente ele começou a pintar uma série de pinturas conhecidas hoje como "As crianças chorando, mostrando fotos de crianças na parte superior do rosto e do busto, que mostra com grande carranca visíveis as lágrimas escorrendo pelo rosto. Estas pinturas foram reproduzidas em folhas de papel e cartão e amplamente comercializado por muitos países ao redor do mundo, especialmente durante os anos 1970 e 80. Atualmente ainda deve vender algumas reproduções.

Bruno Amadio voltou para a Itália em 1970 e se estabeleceu em uma casa na cidade de Pádua. Alguns dizem que há algum tempo pintava quadros para turistas na cidade e em Florença. Em 1979, ele continuou a pintar, segundo testemunhas e morreu em Pádua em 1981.

Outra teoria para que Giovanni Bragolin tenha pintado crianças deste modo,seria para lembrar o sofrimento delas na segunda guerra mundial. Muitas destas imagens podem responder eficazmente a uma estética que se encaixa com esta teoria: roupas danificadas, atmosfera cinzenta, paredes derrubadas, ansiedade, sensação de sujeira e escuridão, incompreensão e tristeza

O grande peso emocional dessas figuras tornaram muito populares e são liberados para o público em forma de tabelas e planilhas que foram vendidos por centenas de milhares de pessoas em todo o mundo, tornando-se popular na Inglaterra, América do Sul e até Turquia. Seria colocar estes pontos de vista; bem decorando áreas comuns das casas, ou para decorar quartos de crianças. São freqüentes os comentários de pessoas que tem ou já teveram um desses quadros em sua casa, as crianças têm causado diversos sentimentos e emoções. Enquanto algumas crianças sentiram uma certa tristeza ao verem as pinturas, outros dizem que as crianças que se apresentam nas imagens fezeram com que eles se sentissem bem e que foram "partilhar dos seus segredos e tristezas. " Porque, certamente, estas Pinturas de Bruno Amadio (Giovanni Bragolin) tem um grande impacto emocional.

Veja agora as pinturas denominadas "Gypsy Boys":pesquise no you tube-não vale chorar-o que retratei pode ter sido real,bem real.

Veja mais algumas pinturas relacionadas, mas que não possuem sua origem confirmada:

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As duas pinturas de Bruno Amadio a seguir, são as que mais sugerem que os boatos obscuros sobre sua arte sejam verdadeiros. Vejam as analises e tirem suas próprias conclusões.

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Esta é a mesma imagem da menina acima. Agora invertida verticalmente,percebe-se que um longo braço (destacado pela luz) ergue-se em direção ao seu pescoço.

Agora sim,parece que entendemos o motivo do choro.

***

Esta por sua vez é ainda mais perturbadora.

Na parte iluminada número 1 podemos ver claramente a falta do braço direito,sutilmente disfarçado pelo pano carmim que lhe cobrem os ombros.

Já na parte número 2 percebe-se que o braço da menina deveria ser demasiadamente grande para encontrar-se com seu cotovelo,visto que o antebraço se posiciona de forma totalmente incoerente.

Após estas avaliações,infere-se que esta menina esteja esquartejada e que seu braço esquerdo esteja jogado por sobre seu corpo.

Outro detalhe de grande importância é que poucas das crianças chorosas pintadas por Bruno Amadio não olham diretamente para nós.E esta por olhar para o vazio confirma a hipótese de que foi pintada morta.

Vista por este ângulo fica fácil de ver a anatomia errônea do braço esquerdo.

Fonte: ☆ galleryofthesilence.blogspot.com

☆ wikipedia.org

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Marcadores:Artigos,♦ [ Especial ] - A História de Giovanni Bragolin

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11 Comentários:

{ D2 } at: 5 de agosto de 2011 10:45disse...

Cara isso e sinistro depois dessa sem palavras...

Amanda at: 9 de setembro de 2011 05:25disse...

Adorei a postagem, nunca vi uma tão completa a respeito desse misterioso pintor.

Mas bem que vocês poderiam linkar o blog (a propósito lindo) de onde tiraram ela né?

Sou blogueira também, e sei como é chato isso.

No mais, ótimo trabalho. bjinhos :)

<img src="http://1.bp.blogspot.com/_bNSTwhuZz0c/TDubwkmB2_I/AAAAAAAABXM/TMYwUuAC5ZE/S45/f_taurus.jpg" width="35" height="35" class="photo" alt="">

{ Lucia Macedo } at: 21 de novembro de 2011 16:44disse...

Rostos tristes, mas as lágrimas não parecem reais, são exageradas.

Seriam alguns destes, casos de pedofilia, pelos seus rostos tristes?

Ou obrigadas a fazer algo que não queriam?

Mistério.

{ blog da daiana } at: 14 de janeiro de 2012 18:51disse...

achamos muito interessantes,mas dependendo de que vc olha para o quadro pode ser que estejam chorando com frieza ou tristeza.(misterio)

Luiz.785 at: 26 de janeiro de 2012 11:07disse...

Satan em.

Cara que medo dessa pintura, minha mae tinha o menino, entao ela jogou fora dps q soube q as casas da Europa pegaram fogo.

Tae hoje qdo toco essa assunto com ela ela fica meia estranha.

Cara na boa da medo esses quadros

<img src="http://4.bp.blogspot.com/-UDP9yrRzIhc/TgPFjvuotXI/AAAAAAAAAT4/0UKlixAVv1g/s45/ceu1.jpg" width="35" height="35" class="photo" alt="">

{ Natalia } at: 22 de fevereiro de 2012 21:02disse...

Coitadas dessas crianças... Esse pintor que não teve coração para com elas...

Anônimo at: 10 de abril de 2012 11:26disse...

que legal adorei mas fiquei com dò das crianças

Anônimo at: 30 de abril de 2012 19:00disse...

Ai que medo .

Anônimo at: 31 de maio de 2012 16:49disse...

ta va faltando sebo na linguiça

{ Clara } at: 28 de junho de 2012 18:26disse...

De todos os posts que encontrei sobre essas obras este foi o mais coerente, devido ao contexto pós-guerra. Certamente algumas dessas crianças foram pintadas mortas sim, ou teriam sofrido algum tipo de abuso durante a guerra (e sabe-se q toda guerra é cruel, mas em nenhuma outra a crueldade foi tão latente e sensível como a da II Guerra Mundial), e o pintor conseguiu captar bem todo esse sofrimento. Quanto ao famigerado pacto q geraria a atmosfera pesada das pinturas, sinceramente, eu o atribuiria muito mais à semente da maldade instaurada e espalhada no coração do ser humano, capaz de tirar a paz e privar essas crianças de suas famílias.

Anônimo at: 15 de agosto de 2012 01:16disse...

Meu pai tinha uns 2 ou 3 quadros destes na década de 80 ou 90 ! Qdo ficou sabendo do "causo"... Os destruiu !

Leônidas Grego
Enviado por Leônidas Grego em 09/10/2012
Reeditado em 12/01/2018
Código do texto: T3924664
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