Cemitério Maldito
Sob o arco de antigos rituais,
Antigas tradições dos guerreiros,
Ressuscitar os mortos ancestrais
Pelas mãos de seus feiticeiros!
Erguem-se os mortos corcundas
A sete palmos pelo chão,
Os espíritos gemem nas tumbas,
Ressurgidos dentro do caixão
Na névoa branca da palidez,
Pela negra magia indígena um dom,
Nascem e se ergue outra vez,
Saindo das valas sem nenhum som
Esqueletos dançam pelas lápides,
O cheiro de carne podre ao ar,
Enrolados nas asquerosas áspides
Do sono da morte irão acordar!
Dentro de um xamânico mistério,
Quem aqui então se enterrar,
Pela magia da terra deste cemitério
Em poucos dias irá levantar!
Eu não quero sem então enterrado,
Neste cemitério dos animais,
Nem quero voltar sendo ressuscitado
Quero somente a minha paz