Sufocada

Calmamente estou te arrastando

E seu lento suspiro ouço,

Eu estou aos poucos te enforcando

Com a corda ao seu pescoço

Sua respiração vai se diminuindo

Já lhe falta ar nos pulmões,

Veja a morte para você sorrindo,

Pelos espasmos das contrações

Logo esse seu longo sofrimento

Irá por fim terminar,

Quando chegar o seu momento

A corda irá te enforcar

Quero apenas prolonga a estadia

Observar todo o terror,

Saltando teus olhos pela asfixia,

E pela perda da sua cor

Os lábios roxos sem uma circulação,

O oxigênio do corpo se dissipa,

Palpita semimorto esse seu coração

Dentro pulsação de cada tripa

Seu corpo sem o controle mental

Procurando o oxigênio apreensivo,

Liberta todo o desespero letal

Pela luta para continuar-se vivo!

Pobre jovem aperto-lhe o nó,

Depois de despida foi molestada

Agora durma e volte para ao pó

Pelas minhas mãos fora sufocada!

opoetakurita
Enviado por opoetakurita em 07/10/2012
Código do texto: T3920084
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