O ENCONTRO DO BARBEIRO DEMONÍACO E MONGOCESAR - O IDIOTA! (terceira parte)
AO SOM DAS DOZE BADALADAS NOTURNAS DO BIG BEN.
- Mrs T, gostaria muito de fazer a barba agora, pode ser?
- Está muito tarde meu amigo, vossa senhoria não quer comer uma deliciosa torta de carne muito fina?
- Até queria, mas como sou politíco, vou comer esta merda de graça, pode ser?
- Como queira ilustríssimo senador, entre na loja que minha mulher vai servi-lo à vontade.
Ao adentrar no pub da senhorita M, o senador sentiu um odor nauseabundo de podridão e como já estivesse bêbado pouco importou com a situação e foi logo gritando como de costume:
- MULHER! CADÊ A TORTA QUE O BARBEIRO ME PROMETEU DE GRAÇA?
- Calma cavalheiro, ela já esta no forno e ficará pronta em alguns instantes.
- Pois que fique logo, aproveite e me traga um dose dupla de gim, pois estou com sede e tambêm quero um cerveja bem climatizada. Onde está aquele moleque vadio que trabalha pra vocês?
- Vou chama-lo senho senador, espere só um instante!
- Ah! Sir Todd? Veio me fazer compania no jantar , será uma honra, sente-se por favor!
- Certamente caríssimo senador, pois hoje vossa senhoria fará uma refeição inesquecível!
O moleque veio meio zonzo de sono e de ópio e serviu o gim para o político e deu uma boa dose de whisky para o barbeiro que a sorveu num só gole. A torta veio logo em seguida e foi devorada com tanta voracidade pelo infame que em cinco minutos ele já pedia outra e comentou:
- Nossa!!! Nunca comi uma torta tão gostosa, que carne é esta? Parece-me tão exótica ela é meio adocicada, a senhorita M é uma ótima torteira.
- É a melhor de Londres meu caro! - exclamou o barbeiro também comendo sua torta como vontade.
- Me conte como andas à política no Reino caro senador.
- O de sempre! Como sempre nós estamos roubando e humilhando os pobres o tempo todo, fazer o quê né? Nós é que temos o poder e por isso, somos nós que mandamos neste mundo sujo e sem lei, o senhor não concorda caro barbeiro?
- Certamente caríssimo senador, veja sua nova torta esta chegando bem quentinha direto do forno para vossa pessoa.
- Tu só me bajulas, porquê sou político! Se eu fosse um mendigo, tu me porias porta à fora, não é Mrs Todd?
- O mundo é mau, e por isso nós jogamos o jogo do hipócritas, todos nós somos hipócritas, eu e o senhor não valemos nada!
- Como ousas me insultar seu merdinha!
- Lhe cuspo as verdades, porquê vós terás que pagar seus pecados à partir de hoje meu caro!
- Como assim, não compreendo patavinas do que dizes!
- E não precisas compreender nada, apenas leve suas 2 moedas para pagar ao barqueiro infernal, pois tua viajem ao hades será longa e teus sofrimentos serão imensos!
- Ora seu maldito!
Ao tentar acertar um soco no barbeiro, o senador foi golpeado por tráz pelo menino que sorria o riso dos loucos. O velhote caiu de joelhos e foi logo apagado por uma coronhada desferida pela senhorita M. Então tudo escureceu..........
NO PORÃO DAS TORTAS.
Ao acordar do desmaio, o político se deu logo conta que esta amarrado a uma espécie de tabúa de preparar carne, sua boca estava amordaçada e sua visão foi estremecedora. Ele viu o senhor Sweeney Todd afiar suas navalhas prateadas e encara-lo fixamente como um olhar insano, então começou a gemer e o barbeiro traquilamente foi logo dizendo e passando creme de barbear no miserável: - Hoje meu caro, sua barba será por conta da casa e sua nobre carne recheará nossas delicioasas tortas que tanto o senhor elogiou. Um olhar de pavor tomou conta do senador que começor a mijar nas calças, este fato foi notado pelo menino que começou a rir e a gritar: - VELHO MIJÃO - VELHO MIJÃO- MIJÃO!!!!!
O barbeiro fez sinal de silêncio e então para sua platéia especial ele começou a fazer a nobre barba do senador, o político notava que a cada passada de navalha em seu rosto, a pressão ia aumentando e a senhora M enfiava as mãos por baixo do vestido e começava a se masturbar de emoção ao assistir tal cena de seu amado barbeiro, ela realmente sentia-se excitada com aquela frieza glacial de seu amado.
- Hoje meu amigo sua dor será infinda! - disse o barbeiro abrindo a primeira vala no rosto do desgraçado.
O menino meio torpe de gim e de ópio, nem percebia se cena era real e às vezes pensava que estava sonhando, mas ao mesmo tempo comia um enorme pedaço de torta, quando de repente engasgou, a senhorita M bateu-lhe nas costas e um enorne canino humano salto-lhe da boca. Então ela calmamente disse: - Não ligue para isso meu filho foi apenas um acidente!
Nesse ínterim, Sir Todd já tinha recortado o rosto do infeliz e ao arrancar-lhe a face com precisão cirurgica, ele a voltou contra o proprio dono da face recém arrancada e disse: - Vê como vossa senhoria tem a cara de um demônio?
O desgraçado político já sem forças nada mais emitia de som e seus olhos estavam vítreos com a imagem de sua propria face arrancada. Um mar de sangue inundou o chão imundo do porão onde ratos e menino sorviam o nectar venial e até a senhorita M dava suas lambidinhas no sangue parlamentar. O barbeiro então começou delicadamente a dessossa com o infeliz ainda vivo e para espanto de todos mesmo sem a mordaça recém retirada o velho nada gritava e sua carne ia sendo retirada milímetro por milímetro com a precisão que só Sir Todd possuía. Passado 2 horas, o nobre político estava em carne viva e seu coração ainda batia. Então o barbeiro começou a assobiar SONATA AO LUAR de Beethoven e num só golpe rompeu-lhe a carótida.
O resto foi rápido, a senhorita M com sua habitual agilidade torteira descarnou o moribundo e moeu sua carne queimando todo o resto, o curioso é que ela fazia este ritual completamente nua e de vez em quando se esfregava no cadaver num prazer funesto, fato que Sir Todd já havia se acostumado e até ria de tal dança macabra de sua amada. Depois de moer boa parte da carne senadora, a senhorita colocou sal, mostarda, pimenta calabresa, cebola, óregano, salsa e tudo mais que sabia de têmperos aprendidos com os ciganos do leste europeu. Depois foi só cobrir com massa e levar as tortas para o forno pré aquecido.
O sol já raiava, quando um rapaz com cara de demente chegou as portas da barbearia e foi logo dizendo:
- Sou um ilustre cidadão e estou com medo, o senhor pode me dar abrigo? A maldade espreita minha alma e sei que vós Sir Todd é o único homem em que posso confiar!
- Certamente Sir Paul! Podes confiar em minha pessoa, entre para bater-mos um lonnnnnngggggoooooo papo, pois preciso de compania e a sua veio bem a calhar!
(continua)