O ENCONTRO DO BARBEIRO DEMONIÁCO E MONGOCESAR - O IDIOTA! (PARTE DOIS)
AO SOM DE POUR ELISE DE LUDWIG VAN BEETHOVEEN!
- MEU QUERIDO FILHO!!!!! - gritou o idiota que agora adentrava a insana barbearia.
- Oi papai! - disse Mrs T com descaso.
- Filho, fiquei sabendo que você se transformou no melhor barbeiro do Reino Unido!
- E do REINO DESUNIDO também, papai!
- Deixe de tolices querido, quero experimentar suas ótimas navalhas!
- Com prazer papai, você jamais irá esquecer destas belas navalhas de prata, pois elas tem vida própria!!!!!!! - disse Mrs Tood com aquele ohar que só sua mulher conhecia.
O pobre velho sentou-se na cadeira imunda e começou a tagarelar sobre Londres e suas podridões e disse que a Rainha Vitória era uma demente e que blabla e blabla. Sweeney Tood estava quase enfiando a navalha no pescoço do velho bêbado, quando teve uma ótima idéia.
- Papai, você se lembra que me espancava todos os dias e que certa vez me bolinou?
- Eu não sei o que você está dizendo filhinho, eu sempre te amei, sua mãe aquela vadia é que não prestava pra nada!
- Então foi por isso que você além de à trair, tambêm à matou, não foi?
- Matei? Eu não me lembro disse meu filho! - disse o velho trêmulo.
- Quando você a enterrou, eu estava escondido atraz daquele pé de laranja e você seu idiota nem percebeu! Depois veio com aquela estória de que mamãe tinha sumido e que você cuidaria de mim e de minha irmãzinha, que aliás você também violentou e matou não foi seu monstro???????? Ela só tinha treze anos seu filho-da-puta!!!!!!!!
O velho tentou sair da cadeira, mas o barbeiro o segurou e o amarrou com cordas grossas e nós de marinheiro. A senhorita Tood comtemplava com extase toda a cena e já imaginava que bela torta daria aquele velho imundo. O primeiro golpe perfurou o olho do infeliz e Mrs Tood com sarcasmo disse:
- Nossas tortas não levam olhos tão malévolos!
- É meu querido, mas levam muita carne moida e esta carne velha e desgraçada já esta quase podre e por isso deve estar muito facil para dessossar! - disse a senhorita Tood.
- Realmente ela já deve estar se despregando dos ossos! - disse o barbeiro dando outro golpe no olho do infeliz que agora estava amordaçado para evitar escandalos, pois aquela barbearia era um lugar de respeito.
Mrs Tood olhou para seu pai e no grande finale cantarolou a opera O BARBEIRO DE SEVILHA, e foi dando navalhas á torto e a direito retalhando o velho desgraçado todo, mas sempre evitando os golpes fatais com sua habilidade impar ele ia tricotando o corpo imundo do velho que ainda sentia as dores do corte e entre sangue e lágrimas implorava pela benvinda morte que tardava à acontecer.
Então após 30 minutos de intermináveis navalhadas onde o chão se trasnformara numa pequena banheira de Elisabeth Bathory, Mrs Tood fincou sua preciosa navalha no coração do velho e o arrancou com todo ódio que possuía e estava enraizado dentro de sua alma. Depois do coração arrancado ele decapitou o velho e jogou a cabeça do infeliz na lareira que logo começou a exalar um fétido odor de carne queimada.
- Pensei em queimar a cabeça de meu pai, pois a torta iria ficar muito ruim com aquela cabeça oca servinda de recheio.
- Tens toda razão meu querido barbeiro. Vou utilizar o resto da carne com rum e açafrão para ver se melhora, espero que esta torta sirva para alguma coisa.
- Guarde um pedaço para mim, pois vou devora-la com sofreguidão ao som de Mozart. - disse Mrs Tood com seu habitual ar soturno.
- Guadarei querido, guardarei! - disse sua amada.
De repente um som é ouvido embaixo das escadarias:
- Ei! Tem alguém ai? Preciso fazer a barba e estou bêbado!
- Queira entrar em minha humilde barbearia ilustríssimo senhor! - disse Mrs Tood com seu riso mortal!
(continua)
"AONDE REPOUSAM OS MORTOS, SWEENEY TOOD IRÁ PARA AS BARBAS LHES PREPARAR"