O Sadismo

Sinto nas estranhas a louca fome

Da tortura dentro deste consciente,

Sou um assassino sem um nome,

Diagnosticado como simples doente

Seguindo-a em seus calmos passos,

Eu suportei a vontade de matar,

Deslocando destes ombros os braços

Para esse impulso senão saciar

Minha tortura era apenas a extensão

Desta perturbação assim latente,

De um homicida frio e sem a compaixão

Aliviando a doença da sua mente!

Cortei aos dedos as suas extremidades

Pendurei-a pelo couro cabeludo,

Em seu rosto todas as deformidades,

Eram vistas no seu corpo desnudo

Enfiando as agulhas pelas suas virilhas

Ela gritava em histerismo doentio,

As inflamações na pele como ervilhas,

Devoravam o seu espírito arredio

Perfurei suas pernas com a furadeira

Fixei seus braços pelas mordaças,

Afogando-a em uma quente banheira,

Ela apodreceu entre tantas traças

opoetakurita
Enviado por opoetakurita em 30/09/2012
Código do texto: T3908310
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