Bebê Assassino

Bebê Assassino

Numa pacata cidade do interior dos Estados Unidos, vivia uma família chamada de Família Porth, um casal unido, tanto o Sr. Paul Porth, como a Sra. Mari Porth, se amavam muito, e queriam ter seu primeiro bebê. Após muitas tentativas todas frustadas, o casal foi ao médico a fim de encontrar uma solução, e a resposta foi decisiva, "Não pode engravidar" disse o médico aos pacientes, desolados eles na saída do consultório receberam de uma pessoa bem estranha e de cara fechada um cartão com os dizeres "Sr. Metrium, especialista em fertilização, tratamento Cubano", logo o casal Porth foi a Havana, capital de Cuba, e procuraram o famoso tratamento, chegando lá Dr. Metrium os atendeu muito bem, indicou remédios e um tratamento que foi seguido pela família Porth, o pagamento foi alto, mais do que eles imaginavam. Passados 7 meses, Mari não se sentia bem, e Paul a levou as pressas para o hospital, chegando lá, um parto de emergência, e ali nascia o bebê que tanto eles esperavam, o tratamento de Metrium havia dado certo. Ao nascer logo os médicos estranhavam a feição do garoto, uma cara fechada e não chorou ao levar palmadas no bumbum, seus olhos eram estranhos, e seu nariz enorme, tinha um formato diferente, os médicos nada falaram para o casal Porth não se sentir ofendido. Logo, chegando em Casa Paul e Mari felizes da vida colocaram no berço pela primeira vez o bebê chamado de Democris, pois seus avôs se chamavam Democretes e Criseli, porém este nome poderia ser um sinal terrível para esta pobre família. Na primeira noite parecia um filme de terror, Democris chorava e chorava, normal para um bebê, mas seus pés se manifestavam de uma maneira inconsequente, diferente de um bebê normal, ele chutava a mãe de uma maneira em que no ato de desespero ela o largou no chão, ao bater a cabeça a criança chorou a noite toda. Passaram-se meses e meses e todo aquele sufoco continuava, Democris mostrava muita agressividade para um bebê, logo a família o levou ao médico já com 1 ano de idade, durante a consulta o bebê cuspiu na cara do pobre doutor, e ao ser repudiado pela mãe, mordeu sua perna com muita força, atitudes como estas levaram anos depois, já com 2 anos Democris a um psicólogo. Nas primeiras consultas Dr. Rosa como era chamada, não teve medo e encarou o garoto de frente, o bebê que já falava, soletrava muitos palavrões e a deixou indignada, na saída, Dr. Rosa tentou o segurar, porém o bebê correu até a cozinha, um refeitório na clínica para almoços e lanches de funcionários, ao chegar lá, o bebê estava com uma cara demoníaca, malígna. Funcionários não encontraram Doutora Rosa, apenas marcas de sangue no chão, e uma faca de cozinha, Democris parecia tranquilo e sorria sem parar. A família foi chamada, quando viram o corpo da médica no chão, a mãe e o pai se desesperaram, ninguém tinha provas reais de que havia sido o bebê, Democris foi levado a psiquiatra e tratado com o maior cuidado, quando já parecia ter um quadro de melhoras. Dr. Rudinha, como era chamada, avisou a Mari e Paul, que Democris estava melhorando, mas que tivessem cuidado. Numa noite sombria, todos estavam dormindo, Democris no berço, o bebê desceu e uma risada vindo do inferno brotou de dentro dele, uma risada diabólica, fez com que o bairro todo acordasse, seu pai Paul, guardava uma arma em casa, afinal era segurança de uma loja de roupas, o bebê Democris pegou a arma e sem saber mexer direito a escondeu detrás dele, como toda criança brincalhona, fez que estava escondendo algo, apesar do susto das risadas, seu pai preferiu levar na brincadeira, já sua mãe irritadíssima, tentou tomar o que ele tinha, quando o pequeno bebê prestes a completar os 3 anos sanguinários de idade atirou contra a própria mãe, apesar de não ter coordenação motora nenhuma ele conseguira matar a mãe sem dó nem piedade e os risos continuavam sem parar,risos diabólicos, seu pai Paul correu e tentou tomar a arma dele, conseguiu, e logo os vizinhos chegaram, mas Democris era um bebê forte e ao perceber o tumulto tentou sua última cartada, correu em direção ao carro da família, puxou o freio de mão e seu pai que estava atrás acabou morrendo brutalmente atropelado, mesmo sem entender como se mexe em um carro, Democris conseguiu, indignado com tudo que o garoto fez a sua médica Dr. Rudinha veio pessoalmente buscá-lo, e o amordaçou jogando em um lixão, todos foram contra, Democris agonizou ate a morte e Dr. Rudinha fora presa e condenada a prisão perpetua, segundo leis americanas. Dr. rudinha terá de viver para sempre com o fantasma de Democris. Uma maldição que viverá eternamente como pairou na família Porth.

Helládio Holanda
Enviado por Helládio Holanda em 29/09/2012
Código do texto: T3906736
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