Noite Fria.


A bruma desce na noite fria.
E por ela como cobras,
Os bêbados, as meretrizes, os ladrões.
Navegam como barcos sem rumo.
A procura de uma possível vítima.
Um grito na noite... será uma  vítima.
De malfeitores, o bêbado caiu, ou a prostituta,
foi atacada.
Tudo é possível, a bruma facilita o ilícito.
Mas agora temos novo vilão que ataca as prostitutas.
Não satisfeito em tomar-lhe a bolsa, toma-lhe a vida,
e com requintes de maldade.
Em sua mão a lâmina decepa, corta, mutila.
Como um maestro regendo a orquestra.
Maneja facão, bisturi, faca,... sei lá.
Apenas a dama da noite sai do palco da vida para repouso eterno, virou manchete de jornal.
O matutino, fala sobre mais uma vítima.
Porém o povo continua sua vida sem ao menos apiedar-se de pobre alma.
Na noite fria uma sombra espreita... mais uma vítima.

OripêMachado.
Veneno de Cobra.
Oripê Machado
Enviado por Oripê Machado em 11/09/2012
Reeditado em 12/09/2012
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