O Corpo Sem Alma

Ouçam sou um corpo sem alma,

Meu cadáver perambula sem paz,

O espírito já perdeu sua calma,

Nem a morte o alívio agora me traz

Alguém enviou uma negra magia,

Erguendo-me da velha sepultura

Agora eu vago nesta lenta agonia,

Sob o clarão da minha alva figura!

Quero retorna para essa sepultura

E despertar apenas no juízo final,

Quem meu pobre espírito manipula

Com seu enorme poder espiritual

Um rosto se forma na escuridão,

A imagem macabra e tão disforme

Perambulando em minha direção

No sussurrar invoca o meu nome

Agora percebo que sou prisioneiro

Barganhei na vida com uma castelã

A amante de um mercador faceiro

Roubou-me a alma esse maldito Satã

opoetakurita
Enviado por opoetakurita em 01/09/2012
Código do texto: T3860294
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