O Corpo Sem Alma
Ouçam sou um corpo sem alma,
Meu cadáver perambula sem paz,
O espírito já perdeu sua calma,
Nem a morte o alívio agora me traz
Alguém enviou uma negra magia,
Erguendo-me da velha sepultura
Agora eu vago nesta lenta agonia,
Sob o clarão da minha alva figura!
Quero retorna para essa sepultura
E despertar apenas no juízo final,
Quem meu pobre espírito manipula
Com seu enorme poder espiritual
Um rosto se forma na escuridão,
A imagem macabra e tão disforme
Perambulando em minha direção
No sussurrar invoca o meu nome
Agora percebo que sou prisioneiro
Barganhei na vida com uma castelã
A amante de um mercador faceiro
Roubou-me a alma esse maldito Satã