O Necromante

Erguem-se os vultos insolentes,

Por séculos reféns assim guardadas,

Os espíritos negros e malevolentes

Espectros brancos das almas penadas

Levantam-se das cinzas enegrecidas,

Com o hálito da sua defenestração,

Demoníacas forças antes esquecidas,

Dos rituais mediúnicos da possessão

Escute esse meu brado espiritualista,

Saiam dos túmulos e sujos ossuários,

De suas mesquinharias individualistas

Rasguem todos os pútridos sudários

Ao meu lado suas formas espectrais,

São os meus serviçais das liturgias,

Recém nascidos dos abismos colossais

Sou o mestre das satânicas magias!

Entre turbilhões dos velhos portais

Invoco toda maldade inquietante

Das dimensões negras tão infernais

Sou mestre da morte necromante!

opoetakurita
Enviado por opoetakurita em 31/08/2012
Código do texto: T3857826
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