Rituais Macabros - Capítulo IV
_ É para fazer um bom cozido, há séculos que não comemos isso. (Respondeu o fantasma).
_ Cozido????????? (Indagou o homem).
E começaram a temer por suas vidas, há séculos, o que ele queria dizer com isso?
Enquanto alguns fantasmas aumentavam a fogueira, outro pegou água e colocou a panela no fogo. Quando a água já estava quente, eles pegaram os três homens, e com o cutelo foi cortando suas cabeças, foi muito sangue, e terror. Os homens gritavam tanto que ecoava por toda a floresta, as aves pressentindo o mal, anunciaram para todos os animais da floresta, que fugiram em disparada.
Os outros dois homens que buscavam o Padre ouviram o grito de dor e trataram de fugir o mais rápido possível para a fazenda do Sr. Nicolau.
O coroinha, claro também ouviu, mas aquela altura dos acontecimentos, ele nem lembrava mais o que fora fazer ali, parecia enfeitiçado pela beleza da moça.
Depois de muitas caminhadas, os dois homens chegaram a Fazenda do Sr. Nicolau, trataram logo de saber dos colegas, mas verificaram que do grupo de dez homens somente eles tinham conseguido chegar a Fazenda.
_ Aonde está o Padre? (Perguntou o Sr. Nicolau).
_ Ele não chegou aqui? (Perguntou um dos homens).
_ Não, estou desde ontem a sua espera, pois ficou de expulsar os fantasmas daqui.
O homem colocou o Sr. Nicolau a par de tudo, inclusive sobre os outros homens que desapareceram na Floresta, e foi mais um a preocupar-se com o Padre e os outros oito homens.
E agora o que deveriam fazer? Ficaram desorientados.
Voltando ao Coroinha, lá estava ele Floresta a dentro com a
moça fantasma. Enquanto caminhavam juntos, a moça já envolvida pelo Coroinha, acabou contando toda sua história de vida e morte. Visto que ele não tinha medo dos mortos.
Relatou que quando viveu na terra, era de família muito humilde, seu pai era caseiro em uma fazenda no início do século XIX. Aos quinze anos, com corpo de vinte, muito bonita, cabelos loiros e olhos verdes, começou a despertar desejos no dono da Fazenda, que começou a espichar os olhos para ela toda vez que a via. Ela sempre fugia dele, mas um dia ela estava na lida da fazenda, quando o capataz a levou a força para um matagal e lá estava o Senhor da Fazenda a sua espera, ele abusou dela e depois a matou e enterrou, sem que ninguém viesse a tomar conhecimento do fato.
Desde então ela vaga pelas fazendas aterrorizando e comento pessoas vivas, pois acredita que assim voltará a viver.
O Coroinha se compadeceu muito das tristezas da moça, e já estava apaixonado, e pensava consigo, como viveria esse grande amor?
A moça disse-lhe que se ele morresse poderiam viver esse amor. Então ele pensou, pensou e pensou, .... e tomou uma decisão, morreria para viver o seu amor.
A moça muito temerosa, mas consciente do que queria, aprontou o ritual para receber o Coroinha em seu mundo.
O Coroinha:
_ Vai doer?
_ Não será rápido.
_ E como você fará?
_ Não se preocupe, logo verá.
E num só ataque a moça mordeu sua artéria do pescoço, e ele perguntou-lhe:
_ Quando você vai começar?
_ Bem vindo meu amorrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr.
Continua...