Rituais Macabros - Capítulo III
No dia seguinte a Igreja repleta de fiéis, para assistir a primeira missa. As horas passando e nada do Padre, desencadeando uma série de buchichos na Igreja. Blá, blá, blá,..................................................
O coroinha já havia tomado todas as providências para o início da missa, mas a figura principal não aparecia, ele preocupado entrou nos aposentos do Padre, chamando-o, como ninguém respondeu, entrou no quarto deparando com a cama feita, não havia vestígios que o Padre tivesse dormido em casa.
O coroinha saiu do quarto desesperado, gritando:
_ O Padre sumiu! O Padre sumiuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu
Foi então que os fiéis ficaram apavorados, e começaram a indagar o que teria acontecido ao Padre.
_ Será que o Padre foi embora, e não avisou a ninguém? (Perguntou
uma.)
_ Ele iria para aonde? O Padre não tem ninguém.( Respondeu outra.)
Diante de tantas incertezas falou o Coroinha:
_ Pessoal lembro-me que ontem quando me despedi do Padre, ele disse--me que iria a Fazenda do Sr Nicolau para expulsar os fantasmas. (pai de Manolo).
Um homem falou:
_ Então está resolvido, vamos começar a procurá-lo pela Fazenda do Sr Nicolau.
Organizaram um grupo de dez homens, arrumaram cavalos e carroças, e partiu a comitiva rumo a Fazenda.
Enquanto isto na cidade, as mulheres ficaram na Igreja orando pelo Padre.
O dia continuava nublado como no dia anterior. Alguém sugeriu que levassem tochas de fogo, para iluminar o caminho.
Pronto, pegaram a estrada, agora era só questão de tempo para chegarem a fazenda, e encontrar o Padre bem. (Assim pensava o que se intitulou líder do grupo).
Apesar da mau visibilidade os cavalos corriam muito, pois as tochas ajudavam a clarear o caminho.
Em um determinado trecho da estrada as copas das árvores se fechavam, e mais adiante havia uma bifurcação, ventava muito o frio era intenso, e neste momento as tochas apagaram-se, como se houvesse alguém assoprando nelas, fuuuuuuuuuuuu, e queimou-se a última fonte de luz. O grupo se separou foram dois para um lado, três para outro, quatro para outro e o Coroinha se viu sozinho. Mas ele não tinha medo de nada e acreditava que iria encontrar o Padre. E seguiu caminho, foi quando ao passar em um trecho, de repente uma bela moça dá um salto em sua frente.
O Coroinha já viu uma luz, a moça e cheio de má intenção começou a conversar com a bela moça. E contou a moça oque estava fazendo ali, e que só voltaria para casa depois de encontrar o Padre e levá-lo consigo.
O Coroinha em seus pensamentos.............oba esta caiu do céu, será minha.(Cheio de má intenção, pois não sabia o que lhe aguardava).
Mais adiante o grupo de quatro homens viu-se cercado por uma névoa escura, e começaram a temer por suas vidas, sentiam também um odor putrificado, e como seus temores teve fundamento, foram
atacados por incontáveis fantasmas, que os agarravam e saiam
arrastando-os floresta a dentro, enquanto eles gritavam de pavorrrrrrrrrrr.(Vocês podem imaginar para que).
Os grupos estavam preocupados uns com os outros, pois se perderam na estrada, e agora não sabiam o que estava acontecendo.
O grupo dos três homens, resolveu parar na Estrada para esperar os outros, enquanto isto fizeram uma fogueira para iluminar o breu e se aquecer do frio.
Passado muito tempo e nem sinal deles, o grupo já estava cansado de esperar, foi quando sem esperar, vejam o que aconteceu, aparecem sete personagens, pedem fósforo e permissão para se aquecerem na fogueira.
O grupo dos três homens não viu mal nenhum nisto e consentiram que se assentassem com eles, pelo menos fariam companhia. E começaram uma prosa, quando um dos três homens perguntou:
_Vocês moram por aqui?
_Sim, moramos aqui. (Respondeu um deles).
_Mas aqui é muito estranho, escuro, tenebroso, vocês não têm medo?
(Perguntou um do grupo).
_Não, medo nenhum tudo isto é muito normal para nós. E estamos aqui há séculos. (Responde um dos personagens).
O grupo começou a temer os setes homens, como podiam viverem alí a séculos? E antes que pensassem em alguma defesa, chegam mais dois colegas deles.
Desta vez, estes chegam cheios de sacos pretos, e após as apresentações começam a tirar objetos dos sacos. Tiraram primeiro uma panela de ferro bem grande, dessas com o fundo preto de tanto usar no fogão a lenha, em seguida um cutelo, uma colher de pão grande, suja e velha, gasta pelo tempo.
Um do grupo perguntou:
_ Para que essa panela?
Continua...