Rituais Macabros - Capítulo I

Olá pessoal estou de volta ao terror, mas vez ou outra sinto a necessidade de voar em outros tópicos.

Em uma noite de tempestade, a chuva caia forte lá fora, os trovões aterrorizantes, seguídos de relâmpagos que clareava toda a fazenda, sem contar nos raios, que vez ou outra caia em diversos lugares, um estrondou tão forte que parecia ter caído na fazenda. O vento assobiava lá fora, como que anunciando um mau presságio, fiu, fiu fiu, fiu... as lamparinas se apagaram. Era cenário perfeito para aumentar o medo de Manolo que se escondia embaixo das cobertas da mãe. Ele já ouvira muitas histórias assombrosas daquela fazenda. Contavam-se que naquele lugar haviam fantasmas que toda noite praticavam rituais macabros. Assim contavam os empregados que ali residiam muito antes da venda da fazenda, pois o pai de Manolo a comprara com todos os empregados.

Naquela noite bem propícia ao terror, a cozinheira após o jantar começou a contar histórias ouvida na sua infância sobre aquela fazenda. Manolo já crescido de seus quinze anos, queria enfrentar de vez seus temores. Assim pensando foi deitar-se, e decidiu que assim que todos fossem dormir ele iria até o terreiro, certificar-se que seus medos eram sem fundamentos.

Quando todos já dormiam na casa, Manolo foi até a porta, abriu a e seguiu para um barraco e lá ficou para proteger-se do mau tempo. Pensando que aquela noite ele acabaria com todos os seus temores. Lá pela madrugada Manolo já roncava em seu sono, zzzzzzzzzzzzzzzzzz, sem se dar conta do que fora fazer ali.

Certa hora ouvia-se barulhos lá fora, o que acordou o Manolo, que foi a porta do barraco ver o que estava acontecendo.

Manolo avistou inúmeras pessoas andando na fazenda, como que seguindo uma procissão, até aí ele não se assustou. Era uma procissão muito longa, e Manolo ficou alí perplexo se questionando quem eram aquelas pessoas, por que estavam ali e o que elas estavam fazendo. Até então ele não sabia que elas não eram desse mundo.

Manolo ficou observando de longe, e viu que eles reuniram-se em um círculo, quando Manolo ouviu os gritos de dor, aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

Após algum tempo o círculo se desfez e eles retornaram para a procissão e desta vez passaram bem perto de Manolo, que observou que todos tinham a boca suja de sangue ele ficou perplexo, mas manteve-se firme. Ao passar a última pessoa ela entregou-lhe um osso ensanguentado de canela humana, quando ele recebeu aquilo desmaiou e caiu no chão.

No dia seguinte, todos acordaram cedo e verificaram que Manolo não dormiu em casa, seus pais ficaram apavorados e começaram as buscas; ao encontrá-lo caído no barraco levaram-o para casa, quando despertou contou o ocorrido. Os empregados vasculharam a fazenda e encontraram o corpo de um humano branco caído no chão esquartejado e era só pele e osso, verificaram que faltava um osso da canela.

Continua...