Os Cavaleiros do Apocalipse

Prólogo:

Serei a voz que te anuncia

A maldição enfim revelada

Escutem a maligna profecia

Pela minha boca retratada

Nenhum dos seres humanos

Suportará a apostasia,

Quando passarem-se os anos

Vindouros em agonia!

Ouçam a minha voz,

Pois Deus estará ausente

Do existir sou algoz

Trazendo o sofrer latente

(...)

O sol banhou-se em um eclipse

Das trevas se erguem os espectrais,

São os cavaleiros do apocalipse

Com as suas pestilências infernais

Ergueu-se do abismo que veste,

A corrupção da carne humana,

Foi o horror a maldição da peste

Que no fogo demoníaco emana

O segundo foi à gênese da terra

Povoando o mundo com terror,

Nas mãos bradava o grito de guerra

Espalhando as dores e o pavor!

Eis que surgiu o terceiro animal,

Que honrou seu próprio nome,

Espalhando a miséria universal

Na honra maldita se chama fome

O ultimo trouxe ergueu a espada

E derramou toda a má- sorte,

A raça humana estava condenada

A morrer abraçando a morte

Epílogo:

Cada alma com esperança.

Padeceu no terror maligno,

Quando sobreveio a bonança

Do viver quem foi digno?

Agora o mundo se limpou

Com o sangue dos culpados,

E de joelhos nada restou

Apenas os ossos sepultados

(...)

opoetakurita
Enviado por opoetakurita em 20/05/2012
Código do texto: T3678313
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