Os Cavaleiros do Apocalipse
Prólogo:
Serei a voz que te anuncia
A maldição enfim revelada
Escutem a maligna profecia
Pela minha boca retratada
Nenhum dos seres humanos
Suportará a apostasia,
Quando passarem-se os anos
Vindouros em agonia!
Ouçam a minha voz,
Pois Deus estará ausente
Do existir sou algoz
Trazendo o sofrer latente
(...)
O sol banhou-se em um eclipse
Das trevas se erguem os espectrais,
São os cavaleiros do apocalipse
Com as suas pestilências infernais
Ergueu-se do abismo que veste,
A corrupção da carne humana,
Foi o horror a maldição da peste
Que no fogo demoníaco emana
O segundo foi à gênese da terra
Povoando o mundo com terror,
Nas mãos bradava o grito de guerra
Espalhando as dores e o pavor!
Eis que surgiu o terceiro animal,
Que honrou seu próprio nome,
Espalhando a miséria universal
Na honra maldita se chama fome
O ultimo trouxe ergueu a espada
E derramou toda a má- sorte,
A raça humana estava condenada
A morrer abraçando a morte
Epílogo:
Cada alma com esperança.
Padeceu no terror maligno,
Quando sobreveio a bonança
Do viver quem foi digno?
Agora o mundo se limpou
Com o sangue dos culpados,
E de joelhos nada restou
Apenas os ossos sepultados
(...)