O Fantasma do Paquetá- Outra versão
Muitos moradores de Santos certamente já ouviram à respeito do tal "Fantasma de Paquetá". Dizia a lenda tratar-se de um fantasma que costumava aparecer no cemitério de noite.
No início do século XX, a polícia foi acionada, a fim de prender a tal alma penada. Como alma nenhuma apareceu, a polícia teria agredido populares, para que nunca mais voltassem ao local, acabando de vez com a história, mas não foi bem assim...
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Um dos agentes da cavalaria voltou para sua casa, glorioso pela ação da polícia, que culminaria com o fim do tal mistério.
Ao deitar-se com sua esposa para dormir ouviu um ruído que inquietou seu cachorro, que ficava no quinta.
Ao sair com sua arma avistou um pedaço de cruz, jogado perto da porta de entrada. Havia um pouco de terra na parte inferior de tal objeto.
O fato se repetiu por várias noites, sendo que a cada ocasião apareciam coisas diferentes. Pedaços de velas, plaquetas de bronze, fotografias e até mesmo, pedaços de crânios humanos.
Colegas da guarda estavam desconfiados que o próprio oficial estivesse fazendo aquilo.
Em uma das madrugadas, o policial resolveu fazer campana, ficando acordado e escondido, para descobrir quem estava roubando peças do cemitério e jogando em sua porta.
Por volta da 1 da madrugada, avistou uma velha, com um vestido branco sujo de terra atirando tais objetos. Ao gritar, dando voz de prisão, a mulher virou-se para ele, desaparecendo em seguida.
Dias depois, o guarda foi levado a um manicômio, na Vila Belmiro, ficando por lá até sua morte. Após a prisão, os objetos pararam de ser jogados.
Totalmente tomado pela loucura, o antigo oficial passou o resto de seus dias ajoelhado, fazendo incessantes rezas pela alma de uma tal de dona Idalvina. Seria ela o Fantasma do Paquetá?