Ecos da eternidade

-Nunca se esqueça de mim, meu amor.

Essas palavras me ceguiram, em minha nova jornada reencarnatoria. Desde pequena dentro de mim sinto falta de algo ou alguém. Tive exelentes pais, uma boa irmã. Minha casa era um recanto de paz e sossego.

Não sei em qual caminho me desviei, talves a perda de meu pai, me tirou o freio. Começei a beber para esquecer minha perda. Logo começei a perder amigos, família tudo.

Os bares se transformaram em minha casa, minha mãe morreu de desgosto. Cansada peguei uma navalha e cortei meus pulsos. O sangue jorrou e perdi a conciencia. A morte não me veio como o alivio que eu esperava, foi mais um tormento.

Vi minha irmã se desesperar e vi que ela me amou, fiquei presa ao corpo podre e tive oportunidade para me arrepender. Sombras escuras me levaram para o vale dos súicidas.

Aqui estou arrependida, um dia orei com fé e pedi a Deus socorro. No meio da escuridão uma luz surgiu, e ele meu amado João surgiu. Me pegando nos braços como tesouro precioso partimos.

- Meu amor, seremos felizes novas oportunidades surgirão, como te esperei Angela.

Em seus braços encontrei a paz.

Alesandra Cristina
Enviado por Alesandra Cristina em 11/03/2012
Código do texto: T3547894
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