O cemiterio maldito- miniconto
Senti um aperto no peito, uma tontura e desmaiei acordei num velorio. Minha mulher chorava desconsolada, minha mãe enchugava as lagrimas. Tentei falar não consegui.
As horas correram e levaram o caixão, chegando a hora de enterrar o defunto passei mal. Acordei proximo ao tumulo e me desesperei ao ler o nome: Antonio Duarte. Como podia ser o meu nome? Se eu estava vivo.
De repente de um tumulo saiu um espectro impuro que colocou algemas em meus pés e mãos.
-Bem vindo Duarte, desde que vc mandou me matar eu te espero.
Naquele vulto reconheci meu primo a quem roubei a fortuna e a mulher. Mandei ceifarem sua vida. Então morri, agora percebi nenhum crime fica sem punição.
-Este cemiterio maldito para ti sera o inferno aonde expurgaras o ato infame que do mundo fisico vc escondeu, Duarte cada dor tua será para mim a gloria.
Naquele cemiterio maldito aquele espectro me atormentaria pelos confins das decadas vindouras. Ele me arrastou. Meus gritos ecoam o vazio e lá fora todos sorriem e vivem. Sem saber que somos prisioneiros dos nossos atos.