A Fera da Escuridão- parte 2
A Fera da Escuridão- parte 2
Jorge Linhaça
Passaram-se semanas até que a fome de morte e sangue o tomasse novamente de assalto.
Nas sombras da noite saiu à procura de uma nova vítima premabulando por lugares ermos e pouco frequentados.
Aquele medo inicial da população fôra, aos poucos ,se estinguindo e o caso caíra quase no esquecimento, tomando ares de mais uma lenda urbana.
Farejou o ar ao seu redor em busca de sua provável refeição...vindo do norte sentiu a presença de alguém que se aproximava de seu fatídico destino.
O fedor do lixo espalhado pelas ruas se confundia com o odor fétido da criatura tirando todas as chances da vítima em perceber sua aproximação.
Quando a presa chegou ao seu alcance, a fera saltou-lhe com extrema ligeireza sobre as costas e a nocauteou de pronto; Desta feita suas presas famintas buscaram a jugular do ser indefeso enquanto que suas garras despedaçavam carne e ossos vorazmente devorados e roidos tão logo a fera sorvera a última gota de sangue do pobre coitado.
Novamente a cabeça foi poupada como um novo troféu macabro de identificação da vítima.
Tão logo o pouco que restou do ser humano foi encontrado e o pânico e terror espalharam-se qual rastilho de pólvora, desta feita com força redobrada por entre a população.
A vitima foi identificada como um homem de 34 anos que retornava de seu trabalho no segundo turno de uma metalúrgica.
A polícia estava sem ação, nenhuma pista sobre o autor dos macabros banquetes, a mídia começou a chamar o assassino de " A Fera da Escuridão". A população apavorada e indignada cobrava por ações mais enérgicas de segurança e passou a evitar circular sózinha pela cidade à noite.
O mistério redobrava-se, os boatos e teorias transmutavam a realidade e a fantasia em uma massa disforme de pseudo-explicações.
continua...
A Fera da Escuridão- parte 2
Jorge Linhaça
Passaram-se semanas até que a fome de morte e sangue o tomasse novamente de assalto.
Nas sombras da noite saiu à procura de uma nova vítima premabulando por lugares ermos e pouco frequentados.
Aquele medo inicial da população fôra, aos poucos ,se estinguindo e o caso caíra quase no esquecimento, tomando ares de mais uma lenda urbana.
Farejou o ar ao seu redor em busca de sua provável refeição...vindo do norte sentiu a presença de alguém que se aproximava de seu fatídico destino.
O fedor do lixo espalhado pelas ruas se confundia com o odor fétido da criatura tirando todas as chances da vítima em perceber sua aproximação.
Quando a presa chegou ao seu alcance, a fera saltou-lhe com extrema ligeireza sobre as costas e a nocauteou de pronto; Desta feita suas presas famintas buscaram a jugular do ser indefeso enquanto que suas garras despedaçavam carne e ossos vorazmente devorados e roidos tão logo a fera sorvera a última gota de sangue do pobre coitado.
Novamente a cabeça foi poupada como um novo troféu macabro de identificação da vítima.
Tão logo o pouco que restou do ser humano foi encontrado e o pânico e terror espalharam-se qual rastilho de pólvora, desta feita com força redobrada por entre a população.
A vitima foi identificada como um homem de 34 anos que retornava de seu trabalho no segundo turno de uma metalúrgica.
A polícia estava sem ação, nenhuma pista sobre o autor dos macabros banquetes, a mídia começou a chamar o assassino de " A Fera da Escuridão". A população apavorada e indignada cobrava por ações mais enérgicas de segurança e passou a evitar circular sózinha pela cidade à noite.
O mistério redobrava-se, os boatos e teorias transmutavam a realidade e a fantasia em uma massa disforme de pseudo-explicações.
continua...