Um eterno Amor
Limpei as mãos sujas de sangue...
Olhei para aquele corpo moreno que por tantas vezes saciou os meus desejos e sempre atiçou minha libido.
Agora inerte deitado naquele chão, em meio a todo aquele sangue.
Não queria ter feito aquilo, mas ele me obrigou.Nunca o deixaria livre par outra e ele sabia que no dia em que me traísse seria seu fim e indiretamente o meu também, apesar de tudo eu o amava.
Seus olhos ainda abertos me fitavam com u misto de surpresa, medo e horror.
Aqueles olhos negros que sempre me olharam com desejo e tesão agora a pouco me olhavam com ódio e agora estavam paralisados e sem vida.Suas pupilas dilatadas deixavam seus olhos cada vez mais negros.
Seu abdome definido e forte agora tinha um enorme corte pelo qual jorrara todo a sangue que inundava a sala.
Mesmo ensangüentado aquele corpo sem vida ainda me despertava a mais pura tentação, não podia deixar tudo acabar assim sem uma ultima vez.
Um instinto que pulsava dentro de mim fez com que saltasse sobre ele e o beijasse com veemência e desejo.
Dentro de instantes estava nua sobre aquele corpo bronzeado, saciando meus desejos e despertando meu prazer.
Aquele instinto animal que controlei por meses para não ferir aquele que amava e não tê-lo junto a mim apenas pelo feitiço, pulsava dentro de mim e senti que não poderia mais controla-lo.
Senti meus olhos queimarem e meus caninos saltando.
Não pude controlar e violentamente cravei-os em seu lindo pescoço sugando-lhe o sangue e a essência, indo ao ápice do meu prazer.
Depois de tudo deitei sobre seu peito sarado logo lembrei de seus beijos doces e quentes, não podia deixar aquela vida tão preciosa para eu acabar daquele modo.
Rapidamente arranhei com minhas unhas meu próprio pulso e ofereci a aqueles lábios.
Suas pupilas tremeram e o cheiro de meu doce sangue o despertou e ascendeu nele o instinto do feitiço.
Logo ele tomou-me fugazmente e mamou em meus seios que pulsavam de prazer, pondo seus caninos em mim, sugou meu sangue assinando o contrato que selaria sua eternidade.
Quando abriu os olhos notei que haviam se tornado mais negros, brilhantes e belos do que antes.
Seus caninos ainda em metamorfose deixavam mais tentador o seu sorriso.
Sem nenhuma palavra aquele homem que agora fazia parte de mim me tomou e me fez mulher mais uma vez me fez sentir um prazer indescritível.
Fizemos sexo como animais.
Animais apaixonados.
Naquela noite seu sêmen penetrou minhas entranhas fazendo me geradora de um novo ser.
Selamos assim nosso pacto eterno.
Um pacto de amor, paixão, desejo, prazer e imortalidade.
Sacerdotisa Lady Annah 05/06/2006