O Amuleto do demônio - PARTE II - A morte de Jaqueline deixa João como suspeito

CAPÍTULO IV - A pista da morte de Nina e a morte de Jaqueline

A mãe de Jaqueline desesperada, procurou ligar para os amigos da garota e explicar a situação:

- É, João, ela me disse que viu um vulto. Eu não acredito nisso, não. Você acha que ela pode estar louca?

- Imagina, dona Ellen. Será que amanhã não podemos fazer uma visita a ela? Pode ser uma impressão, sei lá.

No dia seguinte, os jovens começavam a se encontrar. Os cinco no mesmo local de sempre. Logo ia começando as perguntas para Jaqueline, que era vista pela mãe como ‘louca’ depois da morte da amiga.

- Eu tô falando, eu vi o espírito da Nina! Vocês têm que acreditar em mim.

- Garota, eu mal te conheço, mas sei que você tá louca! - Dizia Clarisse, a mais encrenqueira da turma.

Parece que tinha pintado uma desavença entre Jaqueline e Clarisse (jovem briga por qualquer coisa). O único que acreditara no que disse Clarisse foi João, que do nada decidira descobrir a morte da amiga sozinho.

Mais tarde, João foi à casa de Nina, à noite, batendo palma e pedindo pela mãe de Nina:

- Com licença, dona Cármen. Mas será que eu poderia te pedir uma coisa?

- Uma coisa, João? Mas a uma hora dessas, são duas da manhã!

- Por favor, eu preciso mesmo, de verdade! A senhora poderia me emprestar por instantes, ou até amanhã, aquele amuleto que a filha da senhora pediu para que a senhora guardasse?

No mesmo instante, a mãe de Nina sentira aquele mal pressentimento e aquela coisa ruim, logo ao garoto tocar naquele assunto.

- Olha, eu não gosto nem de ouvir a falar naquele troço. É coisa do demônio! Eu nem sei porque a minha filha tinha aquilo.

- Então, dona Cármen, é isso que eu quero descobrir. Quando a Nina morreu, deixaram um bilhete dizendo “Eu voltei”, tem a ver com isso, com certeza. Por favor, dona Cármen.

Após algum tempo de insistência do jovem, a mãe da garota morta cede e entrega o amuleto a ele. Ele agradece e ao ir embora, tromba com Jaqueline. Desconfiado, ele descobre que a garota estava espiando ele:

- Jaqueline! Por quê que você tá aqui?

- Eu também quero investigar com você. Eu quero saber a morte da minha amiga. Eu quero saber por que ela morreu. Você vai me deixar, João, não vai?

- Tá bom! Vamos lá pra casa, antes que alguém nos veja.

Os dois partem para a casa do jovem, e lá, aos sussuros eles começam a formular hipóteses. Pesquisando mais sobre pentagramas e curzes invertidas, João descobre muitas coisas que podem ter causado a morte da garota, mas todas elas se referiam à espíritos e coisas não-vivas.

- Impossível! Nada que tá relacionado à morte da Nina tem a ver com gente viva, ou sei lá. A Nina morreu por um... ou uma aberração já morta, um espírito!

- Credo, me deu arrepios! E João... Será que aquele vulto que eu vi ontem, ele tem alguma relação com a morte da Nina?

Aos poucos, os jovens iam descobrindo relações para a morte de Nina. Uma de suas hipóteses era que o espírito/vulto que Jaque tinha visto estava pedindo ajuda ou querendo dizer algo.

Viraram a noite só naquele quarto, fechado. No dia seguinte, chegava o dia de Jaque prestar vestibular na cidade vizinha. João que era um amigo próximo e legal da garota, queria a acompanhá-la. De malas prontas, eles guardam o que era necessário a eles, inclusive o amuleto que iam levar para a investigação.

Não aproveitaram um minuto sequer da viagem; minutos depois de entrarem no ônibus, foram surpreendidos com uma carreta, que atingira o ônibus em cheio, matando a maioria dos passageiros. O motorista, 15 pessoas e inclusive Jaqueline morreram na hora. 12 sobreviventes e João foram às pressas para o hospital. Na investigação, o policial achara na mala de João aquele mesmo amuleto da morte de Nina e sem saber que foi ele quem provocou o acidente.

E nessa, João passara a ser suspeito do crime que matou Nina, até então sem suspeitos.

CONTINUA...

Não perca amanhã o próximo capítulo V de “O Amuleto do demônio”...

CAPÍTULO V - João, a culpa pela morte de Jaqueline e o amuleto

Dias depois, no enterro de Jaqueline, apenas uma pessoa não era bem-vinda, essa pessoa era João. A polícia não sabia que o amuleto do demônio tinha provocado aquela morte, mas os três amigos já estavam ciente de que foi o amuleto (outra boa coisa para os jovens). Depois de ser expulso pela então namorada Clarisse:

- João, você não é bem-vindo aqui no velório da Jaqueline. Você tava mexendo com coisas diabólicas e por isso ela morreu.

- Cala essa sua boca, Clarisse, logo você que conheceu a Jaque não faz três dias.

- Mas eu conheço você há tempos! E sei que você não presta. Querendo investigar mortes, e escondido da gente, os seus agora não-amigos!

Os amigos Mariano e Peter também desprezaram João, que não vendo outra solução, antes foi falar com dona Ellen, mãe de Jaqueline:

- Eu sinto muito pela morte da Jaqueline, dona Ellen. Eu não tive culpa!

- Foi o diabo! Foi o diabo! - Repetindo isso várias vezes, a mãe de Jaqueline entra em fúria, assustando os outros entes da família.

A pobrezinha precisou ser amparada com camisa de força, indo para o hospício.

A única mulher que tinha sobrevivido era Clarisse, que ainda não se afastara do perigo, e provocando o ‘coisa ruim’ foi em direção à casa de João, pronta para roubar o tal amuleto. João estara dormindo na hora, mas não impediu a garota de roubá-lo, antes pedindo à mãe dele. Ela entregara, sem saber o que era.

- Clarisse, eu só te entreguei isso porque você disse que o João deu permissão. Ele ainda tá se recuperando do acidente, tadinho, e ainda se sente culpado pela morte da outra garota.

- Pois é.

Partindo para a sua casa, Clarisse começava a olhar aquilo com olhos diferentes, fuçando cada traço do amuleto. Pesquisando mais sobre o assunto, ela descobrira que esse amuleto recebeu o nome de ‘Amuleto dos Hours’, pertencendo a uma família antiga, que era dono de uma biblioteca na cidade. Clarisse ia desvendar esse segredo, será? E de onde Nina tirara aquilo?

DESCUBRA NO ÚLTIMO CAPÍTULO DE “O AMULETO DO DEMÔNIO”, que receberá o nome de PARTE III. O que acharam destes capítulos?

Lucas Vinícius
Enviado por Lucas Vinícius em 08/01/2012
Código do texto: T3428422
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