O Maldito amuleto do demônio - PARTE I
Nossa história vai se inciando. Pelo começo, é claro. E como uma boa história de jovem, vamos começar falando de seis amigos. Bom... Seis até agora! Nina, Peter, Jaqueline, Mariano, Clarisse e João. Bom, eles não são amigos, muito menos se conhecem. Clarisse que é uma jovem 'fogosa', digamos, tem uns amigos da pesada, amigos que a 'satisfaz' sexualmente. Aos 16, ela queria uma pessoa pra se divertir. Ela que era só em sua vida, conheceu João, que por sua vez era amigo dos outros 4 jovens. Larga de papo, né, vambora à história!
CAPÍTULO I - O encontro dos amigos até então, desconhecidos
O encontro foi marcado na pracinha da Serralheria do Goulart (não vinha ao caso dizer, mas sabe como é.) que por acaso havia virado ponto de encontronto da galera da cidade de Campinas. Bom, vinha Clarisse e João, andando todos exibidos, jovens metidos da alta sociedade, de nariz em pé. Também vinha do outro lado os restantes 4 amigos da história. Jaqueline, Peter, Mariano e Nina (eles eram mais discretos, eram da classe C, moderna). Cumprimentos aqui, ali, e quando se viu a turma toda já estava bebendo um 'alcoolzinho'. Sabendo que era proibido para menores, o dono do bar tentou até reverter a situação e impedir os seis de beber. Mas...
- Olha, vocês vão me desculpar, mas é proibido vender bebida alcóolica para menores de idade!
- Por favor, senhor, vende. Só agora! Sabe como é, não tem ninguém olhando (Insistência aqui, ali, e vai indo que o vendedor cede).
Dali uma 'mísera' horinha já estavam os seis jovens bêbados, caindo, delirando, se escorando nas coisas que viam por aí. Querem saber quem mais dava trabalho? Era a Jaqueline, tinha que ser! A mais 'safadinha'. Se escorava nos homens, como uma desesperada encontrando alguém para se enrolar e depois dar um pé na bunda.
Já era tarde e o vendedor queria fechar a loja para ir pra casa, afinal, ele também tem uma família.
- Com licença, vocês têm que 'zarpar' daqui! Agora! Eu tenho que ir pra casa voltar pra minha vidinha mais ou menos. Então, se me derem licença, podem sumir do meu bar?
Ofensa daquelas para aqueles jovens, que não se deixaram abater. Partiram é para a agressão verbal:
- Quer saber, seu velho, não queremos ficar nesse barzinho de bosta! Aliás, essa porcaria é um boteco de bêbado!
- Sim, e por isso vocês estão aqui, não é mesmo?
Nossa, que troll, deixou todos absolutamente calados. Foram embora sim, mas demorou um pouquinho, ficaram batendo boca. Foram tantos palavrões que bem, não seria educado citá-los.
Depois de cada jovem se conhecerem, eles foram cada um pra suas casas. Mas isso não significa que eles ficariam essa noite sem se verem (jovem sempre gosta de manter contato com amigos), ligaram uma webcam e ficaram naquele gosto chat. Querem ler um pouquinho do diálogo deles? Aí vai!
- Jaqueline: E aí, amanhã nós 'se' 'encontra' no parque? - Jovem adora escrever errado nos bate-papos.
- João: Por mim, gata, 'nóis se encontra' agora, morôu?
Mas até que sai um palavrão... bom, vou consurá-lo:
- Mariano: Putz, 'veio', que c... de escola, vou ter que estudar justo amanhã!
Jaqueline: Oh... 'pobrezin' "dela". Justo amanhã que 'nóis' 'ia' dar um 'rolé'!
Bom, diálogo encerrado, todos iam pra cama, ansiosos para o 'rolé' do dia seguinte. Pobre do Mariano, né, que tinha que acordar às cinco, se arrumar, tomar café, pegar ônibus, sentar na cadeira e assistir àquelas aulas (de matemática ele odiava!).
CAPÍTULO II - O 'rolé', o furo de Nina e a Morte da mesma
Já no dia seguinte, pulavam da cama Jaqueline, Nina, João, Peter e Clarisse (como disse, Mariano se encontrava nessas horas na escola). Como haviam marcado, os cinco se encontravam no parque, naquela hora. Chegaram três primeiro, e logo já iam se cumprimentando com várias gírias e apelidos.
- E aí, 'velho', firmeza?
- Firmeza! E os outros, cadê?
- O Mariano tá na escola, 'cdf' é assim mesmo. A Jaqueline está vindo e a Nina... Bom, essa eu não sei.
- Essa 'mina' furou com 'nós', mano. Vacilona!
Hora passa, passa e já bate quase cinco da tarde e nada de Nina. Agora que Mariano já havia chegado os cinco já estavam reunidos (eram seis, se Nina não tivesse furado). O que parecia um simples furo de passeio, se transformara numa preocupação aos jovens. Celular às mãos esperando torpedos da garota, mas nada!
- Pessoal, já é tarde, a Nina nem deu sinal. Liguei pra mãe dela e ela disse que achava que a Nina tava aqui.
Apreensivos, eles resolveram sair em busca da garota. Sem dar vinte e quatros horas completas, não poderiam chamar à polícia. Uma iniciativa perigosa dos jovens, mas que também tiraria essa dúvida da cabeça deles: onde estara Nina, a jovem mais quieta e isolada da turma?
Foram em busca da família de Nina e explicando a situação, deixara a mãe de Nina em apuros. Chorando e desesperada a mãe da garota explica como foi os últimos momentos antes da filha desaparecer:
- Ela disse que... (chorava...) ... ia se encontrar com vocês, mas antes me pediu uma coisa. Que guardasse um amuleto.
Esse amuleto deixou os cinco com uma pulga atrás da orelha, encafifados de verdade. Depois de muita insistência, a mãe resolveu mostrar o amuleto aos jovens. E quando eles olharam, uma surpresa...
- Meu Deus... É um pentagrama junto duma cruz invertida.
Nesse momento, a mãe que não entendia nada daquilo, se assustara ao ver aquela coisa demoníaca. Também susto enorme para os amigos, que tentavam descobrir por que a garota havia pedido para a mãe guardar aquilo.
- Então ela mexia com essas coisas do demônio? - Assustada a amiga Jaqueline.
Clarisse nem se manifestou, por ser uma garota resistente, que não se chocava com qualquer assunto. Mas não era qualquer assunto e se tratava 'dum' desaparecimento, que mais tarde seria uma morte.
Chegava mais tarde ainda, e alguns dos cinco já tombavam de sono, mortíssimos, literalmente. Dormia dois e ficavam três, ainda esperando notícias. Chega a hora de todos irem para a casa e o pai de Nina resolve levar os cinco às casas de cada um. Prontos para abrirem a porta do carro, tiveram uma surpresa. Um cheiro forte de sangue, vindo dentro do carro, dava mais indícios ao caso. O pai abrira a porta e para a surpresa e horror de todos, viram aquela garota Nina, toda ensaguentada, jogada no banco de trás, com os pulsos cortados. Alguns vomitaram, enquanto outros choravam e nem sequer chegavam perto. O pai e a mãe precisaram ser amparados. A polícia chegava à casa e já ia olhando o carro. O mau cheiro permanecia, mas não atrapalhara o trabalho da polícia, que ao avançarmos um pouco a história descobriam uma pista do assassinato ou não.
- O que é isso, dr. policial? -(aos choros, dizia o pai)
- Olha, encontramos ao pescoço da sua filha, esse bilhete cujo escrito é: Eu estou aqui, Nina, e consegui o que queria. Mas o que não conseguimos entender é que não tem impressões digitais. Parece ser escrito por um... espírito.
Espírito? E já deixava os cinco horripilados (na verdade três, afinal, dois deles já haviam tombado de sono). A mãe resolve não mostrar o amuleto à polícia, com medo de acontecer algo, já que a filha tinha pedido à mãe para que ela protegesse esse amuleto.
CAPÍTULO III - Da Morte de Nina ao misterioso vulto que aparece na casa de Jaqueline
Depois da tristeza que foi a morte da amiga, os jovens tentaram se adaptar novamente ao que eram antes, só que agora com uma membra a menos na turma. Pela manhã e tarde eram quatro, afinal Mariano estudava, enquanto os outros jovens ficavam uns consolando os outros pela internet (para eles podia funcionar). Passava mais uma tarde deprê dos quatro, até que vinha Mariano para o bate-papo, logo jogar conversa fora.
- E aí, galera, 'tão' abalados ainda?
- O quê que 'ce' acha, hein, Mariano? Nossa amiga acaba de morrer e vamos estar como? - Disse Jaqueline, parecendo gritando naquele bate-papo.
A única amiga que não ficara tão abalada com a morte era Clarisse, já que elas se conheciam a mais ou menos dois dias.
Mais uma bomba acontecia naquela noite. Os cinco estavam no bate-papo, como de costume. Tranquilos... até agora. Quando menos esperavam (se bem que nem esperavam), aparecia a seguinte mensagem "Nina Bortoloto acabou de entrar". Nisso, todos se chocam, cada um na sua casa, mas ainda sim se chocam. O que mais era provável que sairia da boca de cada um era "Meu Deus...". Abismadíssimos com aquilo, eles resolveram investigar aquela 'suposta' Nina que entrara no chat. Perda de tempo, afinal, quando menos esperavam a suposta Nina saíra do chat, sem ao menos dizer um "Oizinho". Informando a polícia o suposto espírito de Nina no bate-papo, os policiais não acreditaram, ingnoraram (parece que eles não acreditam em história de jovens), eles até explicaram que não era história de pescador. Mas sem provas, não tinha investigação.
Mais à noite, quase na hora de dormir, cada um no seu canto. Jaqueline terminava de sair do banho, de sais de banho, ela saíra e tropicara num chinelo, exclamando:
- P...! Essa mer... de chinelo! - Chutando o pobre do chinelo.
Ainda nessas horas, ela pelada no quarto, se trocando, vestira o 'maltratado' chinelo e colocava o pijama de dormir. Quando apagara a luz, ela vira uma sombra sinistra! Uma sombra branca, com um brilho em contorno. Deduziu rapidamente junto dum grito que era um vulto! Um vulto feminimo, claro. Aos gritos, a mãe de Jaqueline socorrera a filha, em seguida fazendo a pergunta que seria mais que óbvia: O que aconteceu, filha?
Ao contar à mãe, naquele instante, a mãe pirou, acho que a filha estava ficando doidinha, que a Nina já tinha morrido, pra que assombraria mais a casa? Mas o que será que era aquilo? Será que era mesmo Nina? E aquele amuleto que Nina pedira pra sua mãe guardar antes de morrer, o que será, demoníaco, claro, mas por que ela pedira pra guardá-lo?
Descubra nos PRÓXIMOS CAPÍTULOS de “O Maldito amuleto do demônio”.