O estrangulador da noite
o estrangulador de mãos vazias
e pés descalços
sorrateiro na porta de traz;
furtivo a espreita,
emudecido se ficou por tardia,
o que menos o esclarecia
se perdia outrora
na escuridão da noite que jazia e
esvanecia e já quase meio sem vida
na contra partida expectativa.
Atacava a noite,
a sodomizava, a estrangulava
com colares de pérolas.
Calada a pálida vítima glamourosa,
como pétalas de rosa,
caía no clarear do dia.