Acordando de um Pesadelo
“Domingo ás vezes pode ser um baita de um pesadelo. Ou quiçá um sonho.“
Acordei de uma noite daquelas, suava frio, meu coração queria saltar pela boca. Olhei ao redor assustado em meio á um turbilhão de pensamentos que me invadia. Minha esposa dormia tranquilamente enquanto a escuridão do quarto trouxe-me lembranças daquele maldito sonho. Porém só dependia de mim encontrar uma luz no fim do túnel. Mas que essa luz não fosse á de uma lanterna.
Ainda com a respiração forte devido ao susto, sentei-me a beira da cama. Um filme passava em minha cabeça. Todo sofrimento que meus pesadelos me contavam, cada golpe, cada tropeço, a sensação de que iria cair a qualquer momento. O animal horrível olhava pra mim sorrindo, abria sua boca enorme e me atacava feito um galo de briga. Um horroroso e fétido galo, de olho furado, penas espetadas e negras, abrindo seu bico pronto pra me atacar. Eu estava sem forças. Via ao meu redor, duas criaturas horrendas, um velho, de nariz pontiagudo como o de um bruxo, pele enrugada e uma barba branca, toda ela coberta de sangue. Ele era meio gordo e vestia uma camisa rasgada num misto de preto e branco, onde estava escrito em letras maiúsculas a palavra VOVÔ. A outra criatura era uma espécie de mago, com uma cartola e um uniforme em cor de sangue, além de listras verticais em um negro assustador. Seus olhos eram malignos, e tinha braços enormes; os quais começaram a me puxar para baixo, em direção a um enorme buraco negro que abriu-se no chão, surgindo de dentro da cartola dele que havia caído enquanto ele investia contra mim. Olhei para baixo temeroso e agarrei-me nas penas do enorme galo chutando os outros dois monstros, que foram sugados para um mundo diferente. Uma outra dimensão. Subi chutando o galo doido e lhe dei seis pontapés, o animal se encolheu, só aí vi que ele não era tão assustador. Engraçado, que pude ver que ele trajava uma bizarra camisa cor de rosa. O galo bateu suas asas desesperado correndo de mim. Foi aí que acordei e me lembrei que tudo não passou de um enorme pesadelo. De fato algumas coisas foram bem reais. Valeu galo... Receba esse saboroso chocolate.
O cruzeiro agradece!
2012 – Aí vamos nós... Série A... Sempre!
Ceará... Aquele abraço Murilão
Vasco... Como diria a Lee para terminar uma frase... Visse!
É Maurão... A Perlinha deve estar rindo a toa com o timinho dela! kkkkkkkkkkkk