O maníaco do martelo Parte X

O tropeço de Mark foi crucial para que conseguissem captura-lo. Rendido e algemado nas mãos e nos pés foi colocado dentro do porta-malas da viatura, o garoto chorava silenciosamente. Não sabia o que ia acontecer ou o que seria de sua vida dali para frente. Todos os momentos desde o primeiro assassinato até o último algumas horas atrás se passaram como um filme de terror em sua cabeça.

Uma viatura seguiu com Mark para a delegacia e alguns policiais ficaram no local para assegurar que não invadiriam a casa de mais uma das vítimas do maníaco, que há essa hora estava na sala de cirurgia do hospital entre a vida e a morte devido as graves lesões na cabeça.

A viatura chegou à delegacia e o garoto foi retirado e levado para dentro. Um dos PMs, perguntava ao outro como podia haver tanta maldade no coração de um ser humano tão pequeno e tão frágil, o outro soldado apenas assentiu com a cabeça e voltou a olhar para frente seguindo o corredor que levava a saída das carceragens. Há esse tempo o delegado já se comunicava com conselheiros tutelares da região para que arranjassem local apropriado para internar o garoto.

Algumas horas depois o carro com os conselheiros estacionou na frente da delegacia. A notícia de que o garoto havia sido pego de alguma forma chegou aos ouvidos aguçados da imprensa. Talvez tenha sido o mesmo que denunciou o fato a polícia. Mark foi conduzido ao carro do conselho tutelar que seguiu em destino ignorado rua acima, escoltado por uma viatura da polícia militar.

“Apenas afirmação posso dar, a história de Mark não termina por aqui.

É só o começo da vingança do Maníaco do Martelo.”

Por Ryan Honório