Até o fim do mandato venderá tudo...
Nos tempos da era medieval
Alguém virou Burgo Mestre
Que vivia por trás de um vitral
Poucos sabiam sobre o cabra-da-peste.
Logo se enturmou com a elite
Informações da sociedade local
Iam chegando ao seu conhecimento
E aguardou a hora para dar o bote fatal.
Numa sociedade aberta
Sabendo de tudo o que se passava
Mazelas em todo lugar
Pegou a população sem alerta.
Armou bem uma estratégia
Juntando-se com políticos da oposição
Assinou a carta régia
Na província que confusão.
Muitas pessoas envolvidas
Falsos testemunhos foram à regra
Um escândalo com pessoas detidas
E a corda arrebentou na íntegra.
Na província um arauto
Denunciou todo o esquema
Pra ele foi seu ultimo ato
Assassinaram sem problema.
O Burgo Mestre era pobretão
Começou a vender os bens patrimoniais
Em pouco tempo construiu sua mansão
O povo clamava por Robert Novais.
Logo o Burgo sai de cena
Pega seu baú cheio de ouro
Pica a mula sem problema
Todo eu, nós com cara de tolo.
A história continua, e o povo procura por um “Salvador da Pátria”