O maníaco do martelo Parte VIII
O maníaco do martelo - Parte VIII
O high light da viatura permanecia desligado assim como a sirene, queriam chegar sorrateiros para capturar o maníaco. Constantemente os PM´s perguntavam aos moradores da região se haviam avistado o garoto nos últimos minutos. Isso por certa parte foi uma péssima ideia. Logo a notícia se espalhou pelas ruelas e quase ninguém se atrevia a sair na rua depois que descobriram que um maníaco rondava o bairro.
Mark repousava distante dali num galpão abandonado de uma antiga fábrica de cervejas. Despertou por volta das nove da noite. Só o cricrilar dos grilos eram ouvidos de dentro da fabrica. A polícia há essa hora já havia encerrado as buscas diretas ao maníaco. Mas os policiais que estavam de plantão naquela madrugada estavam cientes sobre o garoto.
Ainda sonolento Mark deixou o galpão e voltou a vaguear pelas ruas. Seu estômago rugia de fome. E sua garganta estava seca sedenta por água. Aproveitando o descuido de um morador que chegava a casa naquele momento, e não sabia do tal maníaco que rondava pelo bairro, o garoto adentrou numa casa que estava com o portão aberto. Do outro lado da rua um morador que espiava por entre a fresta da janela pode ver o garoto que um policial mostrara há ele horas atrás. O homem apagou as luzes e discou 190 no teclado iluminado do telefone. Impaciente ele voltou a observar pela fresta...
Quando o homem abria a porta... um golpe certeiro com a pá atingiu-lhe a cabeça. Caiu ao chão desacordado. Provavelmente iria sobreviver. Até que mais um golpe. Este lhe arrancou parte da face. O sangue escorreu e misturou-se ao piso amarronzado. Mark girou mais uma vez a chave e adentrou na residência, as luzes continuaram apagadas. O maníaco andou pela casa e logo achou a cozinha.
Do lado de fora duas viaturas aproximavam-se silenciosamente...