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Musica***Yanni (Nihtingale)
O Parto da Paranormal
Ao vermos uma casa desabitada, imaginamos logo que seu interior é cheio de histórias de vidas passadas, isso nos amedronta. Curiosamente, desafiamos o perigo em nossas mentes, avançamos e tentamos compreender os mistérios: da escuridão, da imaginação e do sobrenatural.
Vanda e Joelson viajaram para curtir as férias num lugar bacana sossegado, com várias casas para locação. A casa escolhida apesar de ser muito boa e de frente para o mar, raramente era ocupada. Havia um zumzum de que ali rondava um mistério, diziam até era mal assombrada, porém Joelson e Vanda não deram importância a tais boatos, contudo aquela casa, cada degrau, cada espaço vazio, tinha realmente um que de mistério, pois cada parede e qualquer luz chamava atenção para o mais íntimo pensamento encontrado dentro de um ser humano através do subconsciente.
Grávidos do primeiro filho Vanda e Joelson eram pura felicidade. Queriam realmente desfrutar as delicias do lugar, porém na primeira noite Vanda acorda em sobressaltos e gritos,
- Joelson você ouviu?
- Ouviu o que, Vanda.
- grito, choro de uma criança madeiras rangendo.
- Não ouvi não, diz Joelson,
E Joelson continua:
- aqui é assim mesmo, não esqueça que a melodia da noite está na natureza, nós nunca prestamos atenção nela. Por estarmos à beira mar as ondas o barulho do vento penetra em nosso intimo, nos faz ver através do nosso subconsciente, nos faz ouvir coisas que não existem, deita e dorme amanhã vamos aproveitar o que a natureza nos oferece.
Vanda se acalma com as carícias do marido enfim, consegue adormecer.
O casal estava ficando exaustivos, pois durante o dia tudo transcorria normal a noite os fatos misteriosos atormentavam a mente de Vanda sempre algo estranho acontecia, o choro de uma criança a angustiava.
Na primeira tempestade noturna que se formou, o vento era muito forte raios e trovões ecoava na noite escura, Vanda sente as primeiras contrações do parto, dor vem e vai. Vanda tenta acordar o marido, porém ele dorme pesadamente. Ela geme desesperada apoia-se a poltrona, quanto então Vanda sente a presença de alguém ao seu lado, um vulto que aos poucos vai se materializando e aparece então uma mulher jovem, bonita. Vanda com dores fortes gemia a mulher rezava e o vento assobiava intensamente, raios e trovões pareciam aumentar a cada instante, a cada sinal da cruz que a mulher fazia um raio riscava na escuridão do céu.
A jovem mulher diz a Vanda
- Sou Camilla, preciso de ajuda.
- arraste o berço, pega a pá e cave.
- Vanda com olhos arregalados de pavor diz
- como posso cavar? Sinto fortes dores.
- essa dor vai passar. Dizia Camilla que já havia se acomodado na poltrona de balanço de frente ao corredor. Sempre com olhar altivo, olhando em baixo do berço.
Vanda com olhos marejados, coração acelerado, faz o que pede Camilla, pega a pá ao lado do berço começa então a cavar. Por um momento a placidez do quarto, somente o barulho da pá cavando e a terra se abrindo. Vanda cansada as dores cada vez mais fortes, de repente outro vulto em menor proporção passa ao lado dela sorri e ao mesmo tempo chora, era uma criança amedrontada, Camilla acolhe a criança em seus braços e a beija carinhosamente.
O coração de Vanda acelera mais a cada segundo, o peito sufoca ela continua cavando quando de repente surgem ossos e mais ossos. Vanda pede socorro, grita desesperada:
- socorro Joelson me ajuda vou cair no buraco os ossos estão me puxando.
- tire Camilla e a criança daqui.
Joelson apavorado tenta acordar Vanda para tirá-la do pesadelo.
- acorda meu amor, fique calma foi só um pesadelo, não tem ninguém aqui além da gente, o demônio pode ser esperto, porém não será superior ao criador.
Vanda acorda em prantos e diz:
- e as dores que sinto Joelson também é pesadelo?
Joelson se apavora a bolsa rompeu, precisava leva-la imediatamente para o hospital. Depois de algumas horas nasceu um lindo e forte garotão. Joelson pede ao médico para que deixasse Vanda sedada em repouso por mais tempo.
O marasmo de Vanda deixa Joelson muito preocupado, indeciso não sabia se pedia ou não ajuda. Logo no inicio da noite cansado pelos acontecimentos, enquanto Vanda está repousando na maternidade Joelson volta para casa da praia. Precisava descobrir o que havia ali que tanto perturbava sua esposa, pois desde que chegaram não tiveram uma noite sem perturbações.
Joelson entra no quarto, a porta se fecha atrás dele, o luar prateado imponente adentra pela janela realçando uma sombra nítida e brilhante. Ele examina cautelosamente todo espaço daquele quarto. Onde Vanda dizia ter um berço era uma poltrona, então ele a arrasta se assusta com as gotas de sangue que surgiam do solo, ele olha atentamente e se pergunta: “estaria eu tendo alucinações?” Um vento forte adentra ao quarto bate violentamente a janela, as luzes se apagam, Joelson estremece e sai imediatamente.
Diante desse acontecimento Joelson vai até o delegado relata o acontecido pede para que cavem naquele local do quarto. O delegado envia uma equipe ao local para executar o serviço. Para surpresa de Joelson e demais, realmente, corpos foram enterrado ali a muito tempo, pois só restava a ossada.
Justamente naquela casa, há anos moravam, o policial Pedro, a esposa Camilla e a filha Clara. Quando Camilla descobriu a traição de Pedro, não teve perdão queria a separação, ela foi criada num regime conservador, não suportou a traição, apesar de amar muito o marido a decepção falou mais alto, estava decidida, ia embora.
Pedro inconformado não aceitava ficar longe da esposa e da filha, por mais que ele tentasse convence-la argumentando tinha sido somente uma pulada de cerca sem importância, não tinha acordo, Camilla apanhou seus pertences ia para casa dos pais. Pedro perdeu a cabeça, sacou a arma e atirou, matando a esposa e a filha. Ali mesmo as enterrou.
Pedro na época foi considerado principal suspeito, porém depois de três anos de investigação, sem o aparecimento dos corpos e nada que o incriminasse, ele ficou livre de qualquer suspeita.
Através da para normalidade de Vanda o delegado desvenda um crime de mais de uma década. O assassino Pedro que até então por falta de provas transitava livremente foi preso. Pressionado sem mais argumentos confessou ter assassinado a esposa Camilla e a filhinha de três anos.
Desvendado o mistério Joelson arruma as malas e volta pra casa levando Vanda e o filho recém-nascido.
- Agora meu amor, vamos realmente curtir as férias, em nossa casa, argumentou Joelson.
Vanda seguramente procurou não ficar pensando nem se atormentando com os fatos que ali viveu, pois sabia ela, existem enigmas que não nos serão desvendados, pois jamais saberíamos entender. Não está ao nosso alcance esse entendimento, sabemos também que somos mais um componente deste enigma. Vanda serenamente seguiu seu curso de vida com seu filho e o marido Joelson. Porém aguardando quem sabe um dia poder novamente viajar no mundo da espiritualidade e desvendar outros mistérios.·.
Rosa Righetto
15/08/11
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Musica***Yanni (Nihtingale)
O Parto da Paranormal
Ao vermos uma casa desabitada, imaginamos logo que seu interior é cheio de histórias de vidas passadas, isso nos amedronta. Curiosamente, desafiamos o perigo em nossas mentes, avançamos e tentamos compreender os mistérios: da escuridão, da imaginação e do sobrenatural.
Vanda e Joelson viajaram para curtir as férias num lugar bacana sossegado, com várias casas para locação. A casa escolhida apesar de ser muito boa e de frente para o mar, raramente era ocupada. Havia um zumzum de que ali rondava um mistério, diziam até era mal assombrada, porém Joelson e Vanda não deram importância a tais boatos, contudo aquela casa, cada degrau, cada espaço vazio, tinha realmente um que de mistério, pois cada parede e qualquer luz chamava atenção para o mais íntimo pensamento encontrado dentro de um ser humano através do subconsciente.
Grávidos do primeiro filho Vanda e Joelson eram pura felicidade. Queriam realmente desfrutar as delicias do lugar, porém na primeira noite Vanda acorda em sobressaltos e gritos,
- Joelson você ouviu?
- Ouviu o que, Vanda.
- grito, choro de uma criança madeiras rangendo.
- Não ouvi não, diz Joelson,
E Joelson continua:
- aqui é assim mesmo, não esqueça que a melodia da noite está na natureza, nós nunca prestamos atenção nela. Por estarmos à beira mar as ondas o barulho do vento penetra em nosso intimo, nos faz ver através do nosso subconsciente, nos faz ouvir coisas que não existem, deita e dorme amanhã vamos aproveitar o que a natureza nos oferece.
Vanda se acalma com as carícias do marido enfim, consegue adormecer.
O casal estava ficando exaustivos, pois durante o dia tudo transcorria normal a noite os fatos misteriosos atormentavam a mente de Vanda sempre algo estranho acontecia, o choro de uma criança a angustiava.
Na primeira tempestade noturna que se formou, o vento era muito forte raios e trovões ecoava na noite escura, Vanda sente as primeiras contrações do parto, dor vem e vai. Vanda tenta acordar o marido, porém ele dorme pesadamente. Ela geme desesperada apoia-se a poltrona, quanto então Vanda sente a presença de alguém ao seu lado, um vulto que aos poucos vai se materializando e aparece então uma mulher jovem, bonita. Vanda com dores fortes gemia a mulher rezava e o vento assobiava intensamente, raios e trovões pareciam aumentar a cada instante, a cada sinal da cruz que a mulher fazia um raio riscava na escuridão do céu.
A jovem mulher diz a Vanda
- Sou Camilla, preciso de ajuda.
- arraste o berço, pega a pá e cave.
- Vanda com olhos arregalados de pavor diz
- como posso cavar? Sinto fortes dores.
- essa dor vai passar. Dizia Camilla que já havia se acomodado na poltrona de balanço de frente ao corredor. Sempre com olhar altivo, olhando em baixo do berço.
Vanda com olhos marejados, coração acelerado, faz o que pede Camilla, pega a pá ao lado do berço começa então a cavar. Por um momento a placidez do quarto, somente o barulho da pá cavando e a terra se abrindo. Vanda cansada as dores cada vez mais fortes, de repente outro vulto em menor proporção passa ao lado dela sorri e ao mesmo tempo chora, era uma criança amedrontada, Camilla acolhe a criança em seus braços e a beija carinhosamente.
O coração de Vanda acelera mais a cada segundo, o peito sufoca ela continua cavando quando de repente surgem ossos e mais ossos. Vanda pede socorro, grita desesperada:
- socorro Joelson me ajuda vou cair no buraco os ossos estão me puxando.
- tire Camilla e a criança daqui.
Joelson apavorado tenta acordar Vanda para tirá-la do pesadelo.
- acorda meu amor, fique calma foi só um pesadelo, não tem ninguém aqui além da gente, o demônio pode ser esperto, porém não será superior ao criador.
Vanda acorda em prantos e diz:
- e as dores que sinto Joelson também é pesadelo?
Joelson se apavora a bolsa rompeu, precisava leva-la imediatamente para o hospital. Depois de algumas horas nasceu um lindo e forte garotão. Joelson pede ao médico para que deixasse Vanda sedada em repouso por mais tempo.
O marasmo de Vanda deixa Joelson muito preocupado, indeciso não sabia se pedia ou não ajuda. Logo no inicio da noite cansado pelos acontecimentos, enquanto Vanda está repousando na maternidade Joelson volta para casa da praia. Precisava descobrir o que havia ali que tanto perturbava sua esposa, pois desde que chegaram não tiveram uma noite sem perturbações.
Joelson entra no quarto, a porta se fecha atrás dele, o luar prateado imponente adentra pela janela realçando uma sombra nítida e brilhante. Ele examina cautelosamente todo espaço daquele quarto. Onde Vanda dizia ter um berço era uma poltrona, então ele a arrasta se assusta com as gotas de sangue que surgiam do solo, ele olha atentamente e se pergunta: “estaria eu tendo alucinações?” Um vento forte adentra ao quarto bate violentamente a janela, as luzes se apagam, Joelson estremece e sai imediatamente.
Diante desse acontecimento Joelson vai até o delegado relata o acontecido pede para que cavem naquele local do quarto. O delegado envia uma equipe ao local para executar o serviço. Para surpresa de Joelson e demais, realmente, corpos foram enterrado ali a muito tempo, pois só restava a ossada.
Justamente naquela casa, há anos moravam, o policial Pedro, a esposa Camilla e a filha Clara. Quando Camilla descobriu a traição de Pedro, não teve perdão queria a separação, ela foi criada num regime conservador, não suportou a traição, apesar de amar muito o marido a decepção falou mais alto, estava decidida, ia embora.
Pedro inconformado não aceitava ficar longe da esposa e da filha, por mais que ele tentasse convence-la argumentando tinha sido somente uma pulada de cerca sem importância, não tinha acordo, Camilla apanhou seus pertences ia para casa dos pais. Pedro perdeu a cabeça, sacou a arma e atirou, matando a esposa e a filha. Ali mesmo as enterrou.
Pedro na época foi considerado principal suspeito, porém depois de três anos de investigação, sem o aparecimento dos corpos e nada que o incriminasse, ele ficou livre de qualquer suspeita.
Através da para normalidade de Vanda o delegado desvenda um crime de mais de uma década. O assassino Pedro que até então por falta de provas transitava livremente foi preso. Pressionado sem mais argumentos confessou ter assassinado a esposa Camilla e a filhinha de três anos.
Desvendado o mistério Joelson arruma as malas e volta pra casa levando Vanda e o filho recém-nascido.
- Agora meu amor, vamos realmente curtir as férias, em nossa casa, argumentou Joelson.
Vanda seguramente procurou não ficar pensando nem se atormentando com os fatos que ali viveu, pois sabia ela, existem enigmas que não nos serão desvendados, pois jamais saberíamos entender. Não está ao nosso alcance esse entendimento, sabemos também que somos mais um componente deste enigma. Vanda serenamente seguiu seu curso de vida com seu filho e o marido Joelson. Porém aguardando quem sabe um dia poder novamente viajar no mundo da espiritualidade e desvendar outros mistérios.·.
Rosa Righetto
15/08/11