Um encontro com o terror - parte V

Pessoal espero que gostem... abraços a todos!

- Espera Dany! Disse Don seguindo-a acompanhado de Michele. Eles entraram. A porta de repente se fechou sozinha, uma forte batida e a casa estava totalmente trancada novamente, uma espécie de névoa tomou todo o local.

- O que é isso? Perguntou Michele segurando-se nos braços de Don. Dany sumiu em meio a névoa.

- Não sei! Disse ele assustado.

...

A garota veio na direção deles, carregava uma bolsa de praia junto ao corpo.

- Olha ali, é a May! Disse Mauro surpreso. Filho da mãe! Você disse que ela não viria, seu sacana.

- Pois é! Disse Sidney. Ela era uma surpresa.

- Oi gente! Disse May dando um abraço em Mauro.

- Ah então é assim? O Mauro é o predileto May. Ela deu uma risada.

- Claro Sidney. Carioca é carioca! Disse Mauro batendo a mão sobre o escudo do Vasco desenhado na sua camisa. Ela deu um abraço no Julio. Mais atrás chegou Jr. com uma roupa estranha. Todos gargalharam na mesma hora.

- Cara você ta encarnando este personagem mesmo! Disse Sidney para Jr. que trajava uma roupa idêntica á do mago Dumbleodore. Ele sorriu para eles.

- Vocês não imaginam o quanto estou encarnando. Uma criança então chegou correndo até ele.

- Ei tio! Tira uma foto comigo! Todos olharam para ele que abaixou-se e posou para a mãe do garoto bater a foto.

- Esse cara não é normal! Cochichou Julio para May. Todos então se dirigiram para o ponto de táxi.

...

- Que coisa mais estranha é essa? Disse Faby referindo-se a Neblina que invadia o porão. Calixto estava logo atrás dela. Eles desciam as escadas.

- Se você não sabe, eu é que não sei. Disse Calixto. Ela então olhou para trás e viu o monstro lembrando-se da figura que um dia viu na internet e gritou assustada, enquanto ele parecia urrar com ela que desequilibrou-se e caiu rolando pelas escadas.

....

Neto e And andavam meio a névoa. And estava apavorada. Neto intranqüilo continuava a chamar por Vanessa, mas sem obter nenhuma resposta.

- Que droga! Disse ele. Vanessa???? Ele gritava. Olha só! Se vocês estiverem fazendo alguma brincadeira comigo eu sinceramente vou matar vocês. Foi quando algo nojento tocou sua mão. Ele então virou-se devagar e lá estava a criatura mais horrenda que ele havia visto em sua vida. Ela apertava sua mão fortemente, sua mão peçonhenta e com garras afiadas. Ele gritou, tentando se desvencilhar da criatura que o segurava firmemente.

...

- O que são vocês dois? Disse Dany olhando para os monstros á sua frente. Um era uma criatura de cinco patas, ela era estranha e horrenda, sua face era de um lobo, ele ficava sobre duas patas enquanto as outras três formavam uma espécie de circulo bisonho, sua cabeça era o centro. O outro era cômico e ao mesmo tempo tinha uma energia aterrorizantemente ameaçadora, o seu corpo era de um homem sobre pés de uma ave e sua cabeça a de um corvo que revelava um canino entre seu bico. As criaturas eram demônios.

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- Faby! Você está bem? Perguntou Calixto tentando acordá-la. Ela então abriu os olhos assustada e lhe de um chute na barriga, ele gritou de dor.

- Você ta louca Faby? Disse ele com um das suas mãos no estômago e a outra gesticulando. Faby ainda caída no chão, ela estava apavorada e engatinhava de gostas como uma criança, porém ela fugia de algo. Calixto olhou para trás espontaneamente procurando ver o que tanto á assustava.

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And estava apavorada, tentou se segurar em Neto que estranhamente a empurrou no chão, ela caiu e ele chutou seu rosto quebrando-lhe um dos dentes, sua boca sangrando, a névoa castigava seus olhos que viam Neto com o rosto imerso em pânico atacando-a como um louco.

- Pare Neto, por favor! Socorro! Ela gritava desesperada.

...

- Ahhhhhhh! Gritou Dany, fechando a porta do cômodo que entrara. Ela agora estava de costas encostada na porta, quando começou a ouvir gritos obscuros e a porta estava prestes a ser arrombada. Do lado de fora Michele e Don estavam confusos.

- O que há com ela? Disse Michele. Dany! Saia daí amiga! Somos nós. Dany então começou a chorar, seus pensamentos confusos. Que animal era aquele. Lembrou-se dos contos, mas não lembrava-se de nada parecido. Pelo menos não tão real quanto aqueles. Ela então olhou mais á frente e o viu.

...

- O que você está vendo Faby? Só estamos nós dois aqui. Faby? Ele conversava com ela que não o ouvia. Ele então aproximou-se. Faby então o olhou mais uma vez. O que você está fazendo aqui? Quem te chamou? Quem? Ela então o atacou com um rastelo de grama que estava caído no chão bem do seu lado e enfiou na barriga do monstro que caiu babando aquela sua gosma quente e nojenta. Calixto sentiu o aço perfurar sua pele e esbarrar em seus ossos e órgãos, ele olhou para Faby confuso e caiu de joelhos, sangue saindo pela sua boca.

- O que foi que eu fiz Faby? Disse ele antes de cair no chão sem vida.

...

And estava sangrando no chão, seus lábios e olhos inchados. Neto dava pontapés, quando ela segurou seu pé com sua mão e o jogou no chão. Ele caiu e bateu com a cabeça, mas não se feriu. Ela se levantou cambaleante. Ele colocou-se de pé e olhou para ela que teimava em cair. Ele via o mesmo monstro. A boca do lobo abriu-se e uma labareda de fogo foi na direção de Neto que correu desesperado. And o olhava, seu rosto completamente deformado. Seus olhos e pele queimando de dor, sua boca sangrava devido as pancadas. Ela não entendia o por que de Neto ter enlouquecido de repente mas o viu correr gritando fogo.

- Neto, nãoooo! Ela disse tentando avisa-lo, mas ele atravessou a janela e desceu em queda livre. And então se aproximou e viu ele dependurado sobre a grade cinco metros abaixo, como um peixe fisgado por um anzol.

...

- Dany? Perguntou Michele. Don então abriu a porta e eles entraram. Eles a chamavam, mas ela estava lá os vigiando. Não havia saída, era apenas um quarto, Don entrou no banheiro para procura-la mas ela não estava lá, foi quando ele ouviu um grito.

- Morra seu monstro! Don não teve tempo de reação e viu o crânio de Michele ser atravessado por uma enorme faca, o sangue escorreu por sua testa e pintou seus olhos, a morte então se manifestou e Michele caiu. Dany partiu contra Don, a faca em uma de suas mãos. Ele estava encurralado. Dany olhou para o monstro com cabeça de corvo e atacou, Don segurou a mão dela e a lâmina parou a centímetros de sua testa.

- Acalme-se Dany! Sou eu, o Don. Mas ela só ouvia urros e via um monstro. Ela lutava para mata-lo. O pavor estava desenhado em seu rosto, Dany estava alucinada.

- Demônios! Vocês não vão me pegar. Ela disse cravando seus dentes no pescoço cheio de penas da criatura. Don sentiu um pedaço de pele ser arrancado de seu pescoço. Dany investia mais e mais. A lâmina da faca indecisa se cortava Don ou não, ele então deu uma rasteira em Dany e ambos caíram. Don olhou para Dany e viu o sangue em sua blusa, a faca atravessou seu peito, ela então o olhou e viu Don como ele realmente era, ao lado caída morta ela viu Michele. Ela deu um suspiro melancólico e seus olhos se fecharam.

...

- Já me cansei disso tudo! Quando tudo estiver pronto eu vou chamar todos vocês. Disse a figura em meio ao circulo, ela conversava com o artefato de bronze. Mas agora preciso de um ser diferente. Ele então folheou o livro e encontrou o que queria. Deu um sorriso e pensou alto.

- Meu mestre vai adorar este! Ele então começou a ler as palavras amaldiçoadas.

...

- Pronto senhor! É aqui. Disse o taxista. Todos então desceram. Eles estavam de frente á mansão. Sidney e Mauro olhavam entusiasmados. May desceu preocupada com sua bagagem enquanto Jr. Parecia estar hipnotizado com o local.

- Um ótimo lugar para um conto de terror! Disse Julio carregando seu note book.

...

Continua...

A todos que me leem um forte abraço e que Deus lhes abençoe e ilumine sempre!

Sidney Muniz
Enviado por Sidney Muniz em 13/08/2011
Código do texto: T3157099
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