QUEM BRINCA COM FOGO, SE QUEIMA!
Vovó Didi já havia falado várias vezes para sua neta Cleonice e suas amigas, Suzana e Neiva, que brincar com os mortos não é bom, que tinham que parar com a mania da brincadeira do copo. Chegou a proibir que fizessem em sua casa.
As meninas riam e, Cleonice dizia: Vovó voce acha que algum morto vai estar no copo, responde perguntas? Dna. Didi, voltava a dizer, não brinquem com forças que voces não conhecem.
Aproveitaram que os pais de Suzana não estavam e, organizaram as letras, o copo e se concentraram! Cleonice, como sempre, perguntou: Tem alguém nesse copo? Silencio...Perguntou novamente e, o copo moveu-se para Sim. Ela disse qual é o seu nome? O copo percorreu as letras: Ivo. Cleonice, toda animada, disse: Ivo? Foi para o sim.
De que voce morreu? Silencio, de repente, rápido, muito rápido, formou a palavra enforcado. Ela imediatamente, perguntou: Te enforcaram? O copo deslizou para o Não.Voce se enforcou? A resposta, Sim. Suzana, apavorada, disse eu não quero mais, estou com medo e levantou-se, Neiva aproveitou e também.
Cleonice, toda animada, falou em voz bem alta! Está no céu? O copo deslizou para o Não. Então, disse Cleonice, está no inferno? A resposta: Não. Então, aonde voce está?
Começou a mover-se e formou a palavra: Perdido!
Começou a rodar, por toda mesa, com tanta força, que foi parar no chão. Assustada, Cleonice, disse as amigas, é melhor parar. Guardou tudo e, como Neiva ficaria dormindo na casa de Suzana, Cleonice, que vivia na mesma rua na quadra de baixo, disse thau as amigas e saiu.
Chegou em casa, vivia num edifício de quatro andares, sua avó vivia no primeiro e Cleonice e seus pais no segundo, passou pela casa da avó para dar-lhe um beijo, mas não comentou nada da experiencia com o copo.
Cumprimentou seus pais que estavam vendo televisão e foi para seu quarto. Não conseguia parar de pensar no Ivo, seria verdade? Seria mentira? Não seriam elas que empurravam o copo? Isso tudo é bobagem, imagine um espírito num copo!
Deitou-se e, dormiu em seguida. De madrugada, despertou-se com uma sensação diferente, sentou na cama e viu um vulto, alto, parecia que tinha um sobretudo comprido, usava chapéu, tinha as mão no bolso e,ela, abriu e fechou os olhos, para ter certeza de que não estava sonhando e continuava ali, parado, perto da porta...
Com voz tremula, perguntou: quem é? E ouviu nítidamente, Ivo.
O grito aterrador acordou seus pais que correrram e encontraram a filha, desmaiada, fora da cama. A partir desta noite, o medo tomou conta, foi necessário tratamento e com a ajuda de sua avó, que passou a dormir com sua neta, toda noite, e, quando esta dormia, ela rezava e pedia que Ivo encontrasse paz para sua alma atormentada.
Vovó Didi já havia falado várias vezes para sua neta Cleonice e suas amigas, Suzana e Neiva, que brincar com os mortos não é bom, que tinham que parar com a mania da brincadeira do copo. Chegou a proibir que fizessem em sua casa.
As meninas riam e, Cleonice dizia: Vovó voce acha que algum morto vai estar no copo, responde perguntas? Dna. Didi, voltava a dizer, não brinquem com forças que voces não conhecem.
Aproveitaram que os pais de Suzana não estavam e, organizaram as letras, o copo e se concentraram! Cleonice, como sempre, perguntou: Tem alguém nesse copo? Silencio...Perguntou novamente e, o copo moveu-se para Sim. Ela disse qual é o seu nome? O copo percorreu as letras: Ivo. Cleonice, toda animada, disse: Ivo? Foi para o sim.
De que voce morreu? Silencio, de repente, rápido, muito rápido, formou a palavra enforcado. Ela imediatamente, perguntou: Te enforcaram? O copo deslizou para o Não.Voce se enforcou? A resposta, Sim. Suzana, apavorada, disse eu não quero mais, estou com medo e levantou-se, Neiva aproveitou e também.
Cleonice, toda animada, falou em voz bem alta! Está no céu? O copo deslizou para o Não. Então, disse Cleonice, está no inferno? A resposta: Não. Então, aonde voce está?
Começou a mover-se e formou a palavra: Perdido!
Começou a rodar, por toda mesa, com tanta força, que foi parar no chão. Assustada, Cleonice, disse as amigas, é melhor parar. Guardou tudo e, como Neiva ficaria dormindo na casa de Suzana, Cleonice, que vivia na mesma rua na quadra de baixo, disse thau as amigas e saiu.
Chegou em casa, vivia num edifício de quatro andares, sua avó vivia no primeiro e Cleonice e seus pais no segundo, passou pela casa da avó para dar-lhe um beijo, mas não comentou nada da experiencia com o copo.
Cumprimentou seus pais que estavam vendo televisão e foi para seu quarto. Não conseguia parar de pensar no Ivo, seria verdade? Seria mentira? Não seriam elas que empurravam o copo? Isso tudo é bobagem, imagine um espírito num copo!
Deitou-se e, dormiu em seguida. De madrugada, despertou-se com uma sensação diferente, sentou na cama e viu um vulto, alto, parecia que tinha um sobretudo comprido, usava chapéu, tinha as mão no bolso e,ela, abriu e fechou os olhos, para ter certeza de que não estava sonhando e continuava ali, parado, perto da porta...
Com voz tremula, perguntou: quem é? E ouviu nítidamente, Ivo.
O grito aterrador acordou seus pais que correrram e encontraram a filha, desmaiada, fora da cama. A partir desta noite, o medo tomou conta, foi necessário tratamento e com a ajuda de sua avó, que passou a dormir com sua neta, toda noite, e, quando esta dormia, ela rezava e pedia que Ivo encontrasse paz para sua alma atormentada.