Sombras
Olhava pela janela do seu quarto e, não resistiu. Céu estrelado, vento suave, uma bela noite primaveril. Arrumou-se e saiu. Amava caminhar pelo Largo da Ordem, com seus casarões antigos, a Igreja da Ordem de São Francisco, o Bebedouro, a Casa Vermelha, essa parte antiga e histórica de Curitiba é fascinante, pensava Claudia, como estudante de artes, não se cansava de admirar todas essas obras dos séculos 18, 19 e a grande maioria do século 20.
Olhava pela janela do seu quarto e, não resistiu. Céu estrelado, vento suave, uma bela noite primaveril. Arrumou-se e saiu. Amava caminhar pelo Largo da Ordem, com seus casarões antigos, a Igreja da Ordem de São Francisco, o Bebedouro, a Casa Vermelha, essa parte antiga e histórica de Curitiba é fascinante, pensava Claudia, como estudante de artes, não se cansava de admirar todas essas obras dos séculos 18, 19 e a grande maioria do século 20.
Atualmente, um ambiente alegre, com bares, músicas, as pessoas passeando, a perfeita harmonia do passado com o presente.
Chegou e, para sua surpresa, estava tudo fechado, tenuamente iluminado, tornando o Largo da Ordem, quase fantasmagórico. Que raro! Seria algum feriado? Não, eu teria lembrado!
Decidiu voltar para casa, quando sentiu a presença de alguém, nas suas costas, voltou-se e, havia uma multidão, andando, todos juntos, em passo lento, parecia uma procissão.
Decidiu aproximar-se e, sentiu um arrepio, ficou paralisada!
Eram sombras, de todas as idades, sentiu que gritava, embora não ouvisse seu próprio grito,
Quando se aproximou uma senhora lhe disse:
Caminhe conosco, todos os anos nessa data, fazemos essa caminhada aqui, é a nossa comemoração.
Comemoração de que? Ela, respondeu: Do nosso dia.
Dia de que?
Dos mortos, minha filha, hoje é 2 de novembro...