A oração de uma mãe dos infernos
Eu sou uma mãe que agradece todos os dias pelo filho que tem. Mas antes de tudo eu peço a Deus, isso se ele realmente existir, que me dê o prazer de cortar o pai de meu filho em pedaços bem pequenos. Que eu tenha poça ouvir cada urro, cada gemido de dor, cada suspiro de agonia, o som de cada gota de sangue imundo dele caindo no chão. Que eu possa espetá-lo como churrasco de feira em espetos de madeira e servi-lo ainda mal passado para cada mulher que foi estuprada. E que juntas bebamos o sangue dele com duas pedras de gelo em taças de cristais. Que seus testículos e seu pênis estejam dependurados para que com vendas possamos nos divertir acertando-o incansavelmente com um taco de beisebol. Que sua alma não leve nenhuma memória de nada do que me fez ou tenha feito para alguma mulher aqui na terra, nem do filho que nunca conheceu ou sequer tenha sabido de sua existência. Que esta mesma alma vá direto para o inferno e que lá vague por milhares de anos pelo vale dos demônios e que antes do fogo venham as chibatadas, que todas pragas caiam sob ele, que ele se alimente eternamente de insetos nojentos e visguentos como baratas, ratos, larvas, lesmas e que tenha que come-los vivos. Que seja perseguido por legiões de demônios canibais, arrancando com os dentes pedaços de sua alma, mas peço também que ele tenha força para resistir eternamente, sentindo o máximo de dor possível, pois ainda assim tenho certeza que não sofrerá o bastante.
Amém!