O maníaco do martelo Parte VI
Mark deixou a rua do internato psiquiátrico e percebeu que era seguido por um adolescente de não mais que dezesseis anos. Ele sabia o que Mark havia feito, e Mark sabia que não era seguro deixar que ele se aproximasse. O maníaco virou a esquina e disparou numa corrida até pular uma mureta de uma casa. Silêncio... Passos largos e firmes tocavam o solo daquela rua... Novamente silêncio... Um grito enlouquecido quebrou-o... Os moradores daquela rua despertaram com aquele urro em plena madrugada. O pequeno maníaco escondido em baixo de um carro mantinha-se em silêncio. O dono da casa em que Mark estava escondido também despertou após aquele urro.
- Desce não amor, tá tão frio lá fora! Advertiu a mulher.
- Já volto querida! O homem pegou o casaco que estava pendurado num gancho na porta e desceu as escadas. O barulho do molho de chaves chacoalhando enquanto o homem abria a porta chamou a atenção de Mark. O garoto manteve-se calmo. Os pés descalços do homem aproximavam-se lentamente do carro. Mark olhou para o lado e um sorriso maléfico tomou conta de sua face. O homem calmamente verificou se as portas do carro estavam abertas. Ajoelhou-se no chão e abaixou a cabeça. Mark não pensou duas vezes e ensartou a chave de fenda no olho do homem que não pode esboçar pelo menos um grito de dor. A morte veio rápida e indolor. O corpo do homem caiu ao chão e a poça de sangue formou-se no piso do terraço. Ele morreu ao lado de seu maior amor um Landau 1982. Mark? Já estava bem longe quando a mulher veio há procura do falecido marido.
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