O Anjo da Morte - Prólogo 1/2
André era um rico engenheiro e empresário do ramo automobilístico que era casado com Alice, uma médica renomada e uma dona de uma beleza descomunal, e juntos ele tinham dois filhos, Bruno, de 14 anos e Marcela, de 16.
Em um dia qualquer, André estava indo ao trabalho em seu luxuoso carro, o qual ele havia projetado, quando na principal avenida da cidade ocorre um acidente, dois carros haviam se chocado. Assim como todas as outras pessoas presentes no local, ele fica preocupado e vai para o local do acidente, onde algo muito estranho aconteceu. Um homem estava parado em frente aos carros que agora eram apenas massas de ferro retorcidas, mas esse homem tinha asas, uma branca e uma negra, e segurava uma espada e uma grande cruz, e seu corpo era protegido por uma armadura metade negra e metade branca. Então o homem se virou para o jovem que estava preso nas ferragens, apontou-lhe a espada e então o mesmo começou a gritar de dor, ou talvez de medo, até que seus olhos se fecharam, para sempre. Virando-se para o outro acidentado, o ser direcionou a grande cruz para o homem que aparentava ter pouco mais de 30 anos, e logo suas feridas começaram a se fechar, e o mesmo saiu do carro com uma facilidade exímia, pois ele não estava preso nas ferragens como o jovem. Antes de desaparecer, a criatura olhou diretamente para André, que estremeceu de medo.
André começou a perguntar para os presentes se haviam visto tudo aquilo, e todos negavam e o chamavam de tresloucado, então, inconformado, ele foi trabalhar. Na verdade, durante todo o dia ele pesquisou sobre a criatura que havia visto, e descobriu que o Anjo da Morte foi criado a partir de um pacto entre Deus e o Diabo. A parte divina do Anjo era responsável por livrar a Terra dos pecadores, e a parte diabólica era encarregada de levar as almas desses para o inferno.